Estar feliz na vida ou estar feliz com a vida?

‌O conhecimento sobre você é um treino diário, assim como a academia do corpo.

Aqui praticamos a academia do autoconhecimento, para abraçarmos juntas as grandes possibilidades de nos tornarmos cada vez mais leves e felizes.

Nós já conversamos sobre Inteligência Emocional em outros momentos. Ela é a habilidade que você desenvolve para perceber, avaliar, expressar as suas emoções de forma consciente e adaptativa (guarde bem esta palavra), sabendo coordenar seus comportamentos diante das inúmeras situações que atravessam o seu dia, flexibilizando respostas positivas para si mesma e para os outros, sem utilizar a reatividade como forma de expressão pessoal.

É também a habilidade de entender as suas emoções e de acessar sentimentos e saberes quando eles facilitam o pensamento. Regular as emoções para que elas tenham mais impactos positivos do que negativos na sua conduta.

Inteligência Emocional é a confissão pública da sua identidade pessoal, do seu jeito consciente de se relacionar com a própria vida e com as outras pessoas do caminho, experienciando momentos suaves ou intensos. Não importa.

É dentro de cada pessoa que se elaboram as atitudes estabelecidas no contrato das relações. Se você não consegue conduzir suas reações internas, facilmente as convidará para uma exposição social. Muitas vezes, de forma equivocada, em dissonância com o que você gostaria de fazer ou dizer.

Dentro de você não há um caminho livre e organizado por onde percorram palavras e procedimentos. Não é como um poema distribuído em versos e estrofes. Tem tráfego intenso, placas escondidas pelo mato, estradas que levam a abismos e estradas bem sinalizadas também. Construir e aprimorar a Inteligência Emocional é indicar os seus percursos. Abrir passagens engenhosamente planejadas para uma mente progressivamente desenvolvida e adaptada (falei para você não esquecer esta palavra) à diversidade de contextos.

Cérebros atrofiados não abrem novos caminhos. Gente que não se dedica a si mesma, não abre novos caminhos. O jogo de mostrar o que não sente ou de não mostrar o que está sentindo vai te afastando de quem você é e de quem você poderá ser.

Você deseja estar feliz na vida ou estar feliz com a vida?

Estar feliz na vida relaciona-se as experiências que você vive hoje, que te fazem bem e pronto. Matou o desejo, já basta.

Estar feliz com a vida é a experiência da memória. É onde estão impressas as experiências mais significativas. Um lugar onde já foi feita a seleção de tudo vivido, foi aprimorado e que você já sabe como acessar para trazer o conforto necessário. Tem história boa para sustentar suas escolhas.

No próximo artigo, ampliaremos esta conversa.

Me faça perguntas, comente suas reflexões, se quiser. Poderemos construir, com Inteligência Emocional, muito mais do que uma leitura.

Beijo beijo

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