Se não vai passar, temos que aprender!
Em abril de 2021 realizei a minha primeira Live. Eu, que sempre fui acostumada a falar em público (25 anos como professora, sendo palestrante e realizando treinamentos), de repente me vi diante de uma nova realidade: não havia o campo visual para delimitar a interação com os demais participantes de nossas falas. Eu não podia perceber, integralmente, a “atmosfera” de retorno da comunicação. Os mecanismos de reciprocidade da relação haviam mudado!
De lá para cá já foram muitas as incursões no mundo “on line”, utilizando variadas tecnologias, com o objetivo de fazer chegar a nossa mensagem a outras pessoas. Novas Tecnologias viraram um instrumental do meu dia a dia. E, provavelmente, também do seu!
Possivelmente, nem lembramos mais como é viver sem internet. E, se lembramos (quantas pesquisas em revistas e livros; informes, e outros), certamente é para ratificar o nível de celeridade com que, hoje, apresentamos respostas para as nossas tarefas.
Quer saber se me sinto íntima e confortável com a utilização dessas novas tecnologias? Bem, a impressão que tenho é que, quando começo a aprender uma, surge imediatamente outra; ainda mais interativa e com maiores benefícios.
Como diria o filósofo “quanto mais aprendo menos sei” , do que ainda está por vir!
Mas isso, que poderia parecer extremamente intimidador, pode ser “encarado” como um bom, audacioso e robusto desafio para desenvolvimento de novas habilidades; ajuste do seu talento à entrega feita através de outros canais de comunicação; e, principalmente, a ambientação a uma realidade que, além de factual, é disruptiva.
E, não será verdade que o que nos eleva, é a capacidade de fazermos o novo, com a consistência necessária?
Ainda confio no valor de uma interação presencial. Acredito na força de energia que se dá, de forma evidente quando temos esses momentos presenciais. Sim, eu amo o calor humano. Mas, compreendo que esse “calor” pode ser ressignificado por: palavras que mobilizam, interações que constroem, diálogos que nos fazem avançar.
Se não há o toque físico, toquemos as almas; levando conhecimento, parceria, consistência, inovação. A realidade é que as tecnologias vieram para ficar. E, se elas não vão passar; temos que aprender!
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