Você sobreviveria sem internet?

Quem aqui nunca enlouqueceu de raiva quando a sua operadora falhou e te deixou horas sem Internet? Pois é, viver sem ela é como se estivéssemos na idade da pedra.

Pode parecer exagero, mas para algumas pessoas é isso mesmo. Somos intensamente dependentes dela e tudo o que fazemos, de uma forma ou de outra, envolve acesso à Internet.

A História da Internet data da década de 60, em plena Guerra Fria Americana. Ela foi pensada como uma forma de comunicação do Departamento de Defesa dos Estados Unidos – ARPA, com o objetivo de compartilhar informações entre pessoas distantes geograficamente, a fim de facilitar as estratégias de guerra contra a União Soviética.

Creio que já tenham ouvido falar que grandes inventos nasceram em período de guerra, como forma de solucionar algum tipo problema estratégico ou atender a alguma necessidade de equipamentos. E, nesse cenário, a comunicação era um bem essencial.

As pesquisas foram se aprimorando e na década de 90 o físico, cientista e professor Tim Berners-Lee, britânico, desenvolveu um navegador denominado World Wide Web, a nossa conhecida www, Rede Mundial de Computadores – Internet. Uma revolução para a época.

No Brasil a Internet chegou no ano de 1981, através da Bitnet, uma rede de universidades ligada às Universides de Nova York – Cuny e à Universidade de Yale. A Bitnet se conectava através de cabo submarino à Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo – FAPESP. Isso há 41 anos.

De lá pra cá tudo foi evoluindo e das conexões de fios de cobre, através de cabos submarinos temos hoje conexões via rádio, satélite, cabo e fibra ótica. Cada uma delas aplicadas a várias situações e com desempenhos diferentes. E hoje não conseguimos viver sem ela.

A Internet revolucionou nossa forma de comunicação e relacionamento social. Uma sociedade conectada contribui muito para o seu desenvolvimento, especialmente se essa conexão for feita de forma segura e saudável.

Em recente pesquisa realizada pela empresa NordVPN foi identificado que os brasileiros são os que passam a maior parte de suas vidas na Internet. As horas semanais utilizadas vão de 19h34min no trabalho, 11h19min em redes sociais, 13h3min com streaming, até 3h14min com pesquisas.

Tudo isso e mais tantas outras horas em inúmeras atividades somam 41 anos online, 197 dias por ano e 91 horas por semana. É muito tempo, não é mesmo?

Se você analisar, de uma média de 112 horas semanais, que uma pessoa fica acordada, em algum tipo de atividade, 81% desse tempo ela está conectada à Internet.

Esse dado pode sugerir inúmeros tipos de análises, mas vamos a duas delas:

– Se for para conectar com pessoas para fazer negócios, para fazer o bem, para estudos e pesquisas e outros fins que tragam resultados positivos ao trabalho e às pessoas, isso é bom.

– Se esse tempo for utilizado para fazer o mal ou proporcionar o isolamento, isso é muito ruim.

Não temos como julgar o tempo de uso da Internet por um brasileiro, o que podemos fazer é refletir como estamos utilizando essas 91 horas semanais e que resultados elas podem proporcionar a nossas vidas nesses 41 anos de conexões.

Não devemos esquecer que o digital é maravilhoso, mas a experiência do relacionamento presencial é melhor ainda.

Reflita.

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