Crianças que poupam e investem: como ensinar seu filho a lidar com o dinheiro?

O significado que os filhos dão ao dinheiro e a forma como lidarão com ele no futuro é resultado de como os pais lidam com suas finanças pessoais. Isso chama-se DNA financeiro, e estar de olho nesta questão é uma forma de educá-los a lidar da melhor forma possível com o dinheiro. E isso é muito importante.


Preparei este conteúdo, com todo carinho, com 4 dicas bem simples, mas de grande poderio, que certamente ajudarão você a ensinar aos seus filhos o real valor do dinheiro. Eu considero este um tema muito importante porque isso pode garantir um futuro muito melhor para eles, não concordam comigo?


1. Começar cedo, o quanto antes melhor

É claro que um bebê não pode entender a dimensão do que o dinheiro representa, mas a verdade é que quanto mais cedo falarmos disso para nossos filhos, melhor eles poderão lidar com esta questão. Não se trata apenas de aprender a poupar, a se organizar, mas também a entender limites. E dar valor ao que se tem.


Uma excelente iniciativa educativa é dar um cofrinho para a criança. Se este cofrinho puder se transparente, ainda melhor, pois ela poderá ver o montante “crescer”, e isso traz satisfação para quem está poupando, não é verdade?


Uma criança de 5 anos já pode ter seu cofrinho e ganhar algumas moedas regularmente para alimentá-lo. Quando o cofrinho estiver cheio, abra-o com a criança, conte o quanto tem ali e comente o que é possível comprar com aquele dinheiro, como um pote de sorvete ou barras de chocolate.


Comente com ele que se guardar as moedas por mais tempo, poderá comprar mais coisas futuramente. E lembre-o de que aquele dinheiro é dele, fruto do seu esforço de guardá-lo ao longo de um determinado tempo.


2. Envolva seus filhos nas decisões financeiras da casa

Combater o desperdício é uma tarefa de todos dentro de uma casa. Portanto, isso também deve ser conversado com as crianças, inclusive explicando o porquê da necessidade da economia.


Além de garantir a adesão dos pequenos (e o sucesso na conta de água, de luz, de gás, etc), você estará ensinando-os que devemos ser sempre econômicos, evitar o supérfluo e eliminar os desperdícios.


As crianças também precisam se responsabilizar, na medida do possível, pelos gastos da casa. É muito comum uma mãe falar para a criança que não irá comprar aquele chocolate ou biscoito recheado porque não trouxe dinheiro, e este é um erro porque parece que é sempre possível comprar tudo, e o problema ali é simplesmente não dispor do dinheiro naquele instante. Mas precisamos ensiná-los de que há limites!


Envolve seus filhos nas decisões financeiras da casa. Isso trará para eles senso de responsabilidade e de realidade, e isso é muito importante mesmo!


3. Cuidado com o excesso de publicidade

Muitas vezes a publicidade é um problema. As agências de publicidade criam anúncios maravilhosos e convincentes, que nos fazem acreditar que precisamos daquele produto para ser feliz! Mas será?


Converse com seus filhos sobre as necessidades que temos. Fale sobre as necessidades básicas, como educação, habitação e alimentação, e não deixe de pontuar como o lazer é importante também. Mas fale sobre prioridades. Discuta isso com eles.


Quando eles implorarem por um produto, um brinquedo qualquer ou um par de chuteiras, discuta com eles sobre a necessidade daquilo e do quanto isso custará. Mostre para eles que um par de chuteiras pode chegar a custar quase a mesma coisa que uma mensalidade escolar! Ou da conta do supermercado.


4. Lembre-se: você é sempre será o exemplo

Deixei esta dica por último justamente porque é a mais importante. Nós, mães e pais, somos os maiores exemplos para os nossos filhos. Não desacredite: eles estão de olho absolutamente em tudo o que fazemos e, certamente, nos repetirão no seu dia a dia e na vida!


É claro que os educamos com palavras, conversas e até alguns castigos de vez em quando, mas são os nossos atos que ficam marcados e influenciam os pequenos para sempre!


Portanto, se somos econômicos, se combatemos o desperdício, se damos valor ao que temos e não somos meramente consumistas, nossos filhos provavelmente serão assim também. Não duvide, este é um legado e tanto que podemos deixar para eles!

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