Você guarda ou espalha?

Mãos segurando balões de fala em branco sobre fundo azul

Índices do Autoconhecimento: “Quem fala espalha. Quem ouve guarda”.

Quem mais guarda, consegue espalhar melhor, depois…

Essa expressão que li em um livro há alguns dias me pegou de jeito. Adorei a simplicidade e a profundidade.

O melhor conselho é o de ser interessada no que ouves e manter-se um pouco mais comedida nas palavras.

Confesso que eu tenho aprendido a me conter, porque sempre fui daquelas que se antecipam em falar com a intencionalidade da ajuda rápida, da mão estendida sem que nem a pessoa tivesse me pedido uma mãozinha sequer. Invadia as conversas, com a definida urgência de ser boa amiga, a que se pode contar em qualquer circunstância. Cheia de amor e generosidade, mas da forma errada, só espalhando. Com isso já sofri alguns julgamentos sobre um perfil que nem tenho, pois apesar de todas as antecipações, sou uma pessoa discretíssima, detesto fofocas e não passo adiante nenhum comentário dividido.

A fala deve em muitas situações, ser guardada para o dia seguinte, evitando esse tipo de situação como a minha e evitando muitos confrontos desnecessários. Quantas vezes no afã de falar, já desconsideramos o que o outro está dizendo e criamos brigas infundadas? No amanhã as palavras sempre soam diferente. Não terão a companhia da pressa, da raiva, das aflições que ficaram no dia de ontem. E assim tudo ficará mais limpo, conversas sem tantos ruídos. Um estímulo ao crescimento da sensatez.

Já o ouvir, esse sim, deveria estar disponível por mais vezes, o tempo todo. Ele tem uma particularidade que lhe dão garantias, porque o que ouvimos, se não nos couber, poderemos jogar fora. A palavra quando escapole não poderá ser jogada fora, já saiu. O ouvir não, está numa posição mais confortável. Os psicanalistas e os mais sábios estão sempre no lugar de ouvintes meticulosos…

Ouvindo você se abastecerá de conhecimentos e ideias novas, ou antigas mesmo, mas que podem ter significados diferentes em tempos depois. Falando você poderá deixar, sem querer, é claro, escapulir espinhos de velhos tempos, ou novos mesmo, desnecessários.

Se pedirem a sua opinião fale com delicadeza.

Se não pedirem aprenda a ouvir, sem presa, com delicadeza também.

“Quem fala espalha. Quem ouve guarda”.

Quem mais guarda, consegue espalhar melhor, depois…

Beijo beijo                                   

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