Foram essas competências da Inteligência Emocional que eu usei para enriquecer o meu autoconhecimento.

Nossa conversa vai se ampliando no campo do autoconhecimento e da inteligência emocional. Pega o café e vem comigo porque quero te contar sobre algo que aprendi e que me trouxe muito resultado na prática.

A pessoa com inteligência emocional é aquela que é capaz de processar as informações emocionais de forma adequada, com flexibilidade e agilidade para moldar o comportamento e a decisão de acordo com cada situação que vive.

Pense nisso, amiga: eu, processando as minhas emoções de forma adequada, com agilidade e flexibilidade, para que as respostas dos meus comportamentos e as minhas decisões estivessem de acordo com as inúmeras situações do meu dia.

Caramba! Aposto que você vai dizer o mesmo que eu disse quando comecei a estudar esse conteúdo: isso é um cubo mágico que eu não vou conseguir realizar.

Mas, ao contrário do brinquedo que abandonei na adolescência, persisti nos aprendizados das emoções e com regularidade de aplicação, fui conquistando cada uma das competências que sustentam o meu autoconhecimento e a minha inteligência emocional hoje. É possível, dá certo e a gente vai evoluindo aos poucos, com constância e sem desespero.

A primeira e mais importante competência é a autoconsciência. É a vontade de ter acesso a novas perspectivas e entendimentos sobre si mesma. Fui percebendo as minhas mudanças quando me dei conta dos próprios sentimentos, sem autossabotagem; identifiquei o que detonava cada uma das minhas emoções; passei a dar nomes às minhas forças e aos meus limites.

A segunda competência que fui desenvolvendo foi a do autocontrole. Ele é fundamental porque flexibiliza e regula as emoções, coordenando as respostas dadas diante de cada situação. A gente fica menos reativa, conseguindo lidar de forma mais tranquila em ocasiões estressantes. A minha capacidade de realizar entregas de trabalhos, mesmo quando me sentia em dias pouco produtivos e sem ânimo, ficou mais presente.

A consciência social foi mais uma competência desenvolvida. Abri meu radar sobre as sintonias e expectativas em relação aos outros. Desenvolvi a escuta, controlando a necessidade de falar o tempo todo. Comecei a considerar os contextos sobre situações onde as pessoas dialogavam comigo de forma inadequada. Potencializei o valor da empatia e diminuí os julgamentos.

E a quarta competência trabalhada no meu cotidiano foi a gestão dos meus relacionamentos. Ampliei as relações, conectando-me com interesse legítimo para com o meu grupo familiar e social. Desenvolvi a minha comunicação, antecipando a gentileza com as pessoas que conhecia e também com as que não conhecia, promovendo a cooperação, a motivação e a solidariedade.

Modular o nosso comportamento e decisões com clareza potencializa o otimismo na vida. Ter autoconhecimento e inteligência emocional é reconhecer a beleza da minha relação comigo mesma e com os outros. Embarque nessa também e sinta-se melhor a cada dia.

Beijo beijo Cláudia Andrade

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