Verdades que a equipe de marketing gostaria de jogar na sua cara

Talvez os conceitos abaixo já tenham sido apresentados com muita educação, talvez não…, mas se você se deparar com uma situação parecida, observe e refita.

Não é porque você gosta de algo, que o seu cliente vai gostar também.

Tirar o foco do próprio umbigo e voltar o olhar para o público-alvo nem sempre é fácil.

Você é uma empresária, privilegiada em muitos aspectos, cercada de amigos com hábitos e gostos parecidos com os seus. E nessa bolha, com histórias de vida e preferências parecidas, toma tudo como uma verdade universal.

Advinha? Não é!

Já vi lojas populares colocando taças de cristal alemãs na sessão de Utilidades Domésticas, bem como investindo no produto da blogueirinha rica e patricinha, (produtos totalmente inadequados em preço e posicionamento), criando um Mix de Produtos baseado no que amigos e filhos gostavam de consumir. 😱

Conclusão? Dinheiro imobilizado em estoque que não vendia, além de imagem de loja careira.

O melhor caminho para fugir deste erro tão comum é sair do escritório, “colocar a cara no sol”, ouvir o cliente e vendedores, além de investir em pesquisas quantitativas e qualitativas (existem alternativas acessíveis).

Se contratou o melhor cão de guarda, pra quê latir no lugar dele?

Cena comum: empresas fazem o processo de recrutamento e seleção, solicitam curso universitário na melhor instituição, valorizam se o candidato tiver MBA e… Não aceitam quando a orientação do especialista na área vai contra o que o dono acredita.

Se achar a única competente na empresa e não se importar com que os outros têm a dizer, leva à perda de contribuições valiosas que podem fazer a diferença entre o sucesso e fracasso do negócio.

O pior cenário é quando o gestor desdenha do conhecimento técnico. Infelizmente eu já presenciei essa cena: a empresária (sem curso superior) com cara de deboche, deixava claro que o conhecimento adquirido na universidade e especialização era uma besteira. Triste.

É mandatório escutar e avaliar o que os colaboradores têm a dizer, proporcionando autonomia para eles terem iniciativa de opinar segundo o que aprenderam na teoria e na prática – mesmo que seja diferente do que o chefe acredita.

Não rechace opiniões distintas da sua… ou quer realmente um funcionário que concorde com tudo o que você fala?

E fique atenta: a Soberba precede a Ruína.

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