Quando você muda de humor, muda o pensamento?

Você sabia que olhar cabisbaixo, dentes cerrados e uma cara de poucos amigos pode afetar o
nosso pensamento? Da mesma forma que um sorriso largo, cumprimentos simpáticos e alegres, também?

Exatamente. O mau humor nos fecha, nos torna defensivas, mais limitadas e menos dinâmicas;
enquanto que o bom humor expande a capacidade de perceber o que está acontecendo ao redor, estimulando a fluência em novas ideias.

O pensamento criativo é um grande aliado à solução de problemas, nos levando a reconhecer
oportunidades e ter bem estar psicológico nas tarefas denominadas difíceis.

Com o bom humor nutrindo os pensamentos, podemos nos sentir desafiadas e até com um certo medinho diante do novo, mas escutaremos uma voz interna que dirá que temos condições de realizar a atividade que está a caminho e partiremos para o desafio, com energia.

Comprovado cientificamente, o humor impacta diretamente os pensamentos. “Cada mudança de humor, muda a forma como percebemos a realidade”. Essa é uma descoberta incrível e
poderosa. Cara feia ou bonita não é só um jeito de passar o dia, é um baile nos circuitos neurais que habitam os nossos pensamentos e ideias.

Humores positivos ajudam a abrir janelas na mente para pensarmos em novas possibilidades.
Esse bem estar fornece segurança psicológica e faz com que enxerguemos coisas antes não
percebidas. Quando estamos alegres e confiantes, olhamos para fora da caixa e quando estamos tristes, de mau humor, enfiamos a cabeça dentro da caixa e vemos tudo escuro, sem caminhos para a resolução dos problemas, travando as ideias e esperando que tudo dê errado mesmo.


O humor tem a capacidade de produzir o contágio emocional, estabelecendo uma comunicação não-verbal nas relações interpessoais. Se o líder está de bom humor, o desempenho do time sobe. Se está de mau humor, o desempenho do time cai. Nossas emoções são contagiantes.


Obviamente, ninguém acorda todos os dias vendo passarinhos verdes na janela, mas outra
notícia maravilhosa é que, segundo pesquisa de Martin Seligman, da Universidade da
Pensilvânia, o otimismo também pode ser aprendido. Mesmo quando estamos em um dia difícil, ou com algum problema, podemos dizer para nós mesmas: “Ok, não estou bem hoje, reconheço e acolho essas emoções que estão me visitando; porém tenho recursos dentro de mim para absorver isso, aprender e ressignificar. Acionarei o meu ponto mais forte, que é… e usarei minhas forças internas para encontrar mais rápido as soluções que busco.


A autogestão da própria vida, nos leva a gerenciar melhor o estresse inevitável do dia a dia.
Controlar melhor a vida emocional e o humor, ficar menos chateada, manter-se mais calma,
sentir-se mais bonita e expressar bom humor, é uma ótima maneira de cuidar dos pensamentos.

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