Planejamento sucessório para o sucesso da empresa familiar

Olá Donadelas!

90% das empresas constituídas no Brasil são familiares. De cada 100 empresas familiares abertas e ativas apenas 30 sobrevivem à primeira sucessão (Pai-Filho). Destas, apenas 15 sobrevivem à segunda sucessão (Avô-Neto). O fator preponderante para esses dados é: conflitos internos.

Por mais que se imagine que as estratégias da família e da empresa estão alinhadas, na prática, isso pode não ser bem a realidade. Por isso, extremamente importante se ter um planejamento sucessório para que a transição para as novas gerações garanta tanto a continuidade do negócio como confira segurança aos fundadores deste.

O tema é bem vasto e a avaliação de como esse planejamento deve ser aplicado depende da análise de diversos fatores como o patrimônio existente, o organograma familiar, o regime de casamento dos membros, dívidas da empresa, processos judiciais, entre outros. Separamos aqui três dicas que entendemos serem relevantes:

  1. É importante incentivar o desenvolvimento e formação dos novos líderes. Nesse contexto pode-se impor requisitos técnicos para os cargos de direção, por exemplo, que as novas gerações adquiram experiências fora da empresa familiar.
  2. Também fundamental a blindagem da empresa dos familiares. Deve ser definido como será a remuneração dos familiares que não participarão da gestão da empresa. Pode-se incluir regras de regimes de casamento para as novas gerações.
  3. O mais importante: comece o processo o quanto antes. É fundamental que os membros da família que assumirão papeis de direção no futuro, participem do plano estratégico em conjunto, estando inseridos no contexto da empresa enquanto a geração atual está no comando.

Com um planejamento adequado, a sucessão empresarial fica mais simples, rápida e terá maiores chances de evitar conflitos internos.

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