Comida regional paraense, desafio para regras de etiqueta

Você já par ou para pensar que a culinária paraense é um verdadeiro desafio para as regras de etiqueta?
Sim, nossa culinária não é das mais fáceis. De sabor forte, com pratos muito diferentes dos de qualquer outra região do país, muitas vezes até mesmo o paraense se vê em dúvida sobre como comer.

Comida típica, de forma geral, não deve ser oferecida em uma refeição formal. Nesse caso, a culinária internacional deve ser escolhida. Porém, dependendo do evento, pode ser oferecida uma opção para que os convidados conheçam ao menos um prato da região. O convidado tem a opção de provar ou não e ninguém deve ficar ofendido.

Mas vamos voltar ao assunto de como comer nossos principais pratos.

Por exemplo, pato no tucupi. Deve ser servido em prato fundo por causa do caldo. O pato, geralmente coxa e sobrecoxa, vem com o osso e a pele, e cabe a cada um separar e deixar o lixinho no canto do prato. Outro cuidado é deixar uma colher para que se possa saborear o caldo do tucupi.

A maniçoba também deve ser servida em prato fundo, facilitando para quem vai degustar. Nesse caso apenas garfo e faca devem ser utilizados.

O casquinho de caranguejo deve ser servido na própria casca ou mesmo em umas de cerâmica ou porcelana e que imitam o crustáceo, em cima de um prato de sobremesa. Deve ser saboreado com um garfo pequeno ou mesmo uma colherinha.

E quanto ao nosso famoso tacacá? Bom é um pouco mais complicado. Proteger a cuia com um recipiente em palha é muito interessante para não queimar as mãos. Aqui não tem muita escolha, o liquido é sorvido diretamente da cuia e hoje se permite um pequeno garfo de dois dentes apenas para ajudar a tirar o jambu e o camarão. E o que fazer com o rabinho do camarão? O ideal é deixar um pratinho próximo para que este seja depositado.

E deixe guardanapos disponíveis também.

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