Você não precisa fazer tudo certo, mas precisa fazer!
“O custo de estar errado é menor do que o custo de não fazer nada”. Essa frase de Seth Godin tem muito a nos dizer no momento de adversidade que o cenário mundial vem atravessando. Parece que, muitos de nós, estamos vivenciando, um “entorpecimento”, um “ tédio”, que impacta numa letargia de decisões e numa opção de “não fazer nada”.
Mas, o que isso significa, para nós, nossos negócios, e equipes?
Arcar com as consequências, não é atribuído apenas para quem toma uma atitude e faz algo a mais, diferente ou ousado. É também assumido por quem se mantém inoperante diante de algo, escolhendo omitir-se.
Pode ser que, o que você tenha a fazer, seja algo dolorido como dispensar parte da sua equipe; ou algo que lhe exija uma nova implementação de ações para diversificar seus canais de vendas, mudar de espaço, aumentar o seu menu de oferta de produtos ou serviços.
Ocorre que mesmo que de forma imperfeita, quando você se propõe a fazer algo, essa ação tem a capacidade de produzir um resultado diferente, gerado a partir do seu protagonismo. É possível que você fracasse ao realizar uma dessas ações? Que o resultado não alcance o pretendido? É claro que sim. Mas, ainda assim, haverá um novo resultado produzido, e sobre ele, você será capaz de gerar uma avaliação, e novos aprendizados.
Mas, vamos imaginar que falássemos de uma pessoa que, opta por não fazer nada e “deixa as coisas como estão, para ver como é que ficam”. Não sei se você conhece alguém assim!? Eu conheço! São pessoas que preferem bater no peito e dizer que a ação que fracassou não teve a participação delas; mas esquecem de assumir que, apesar do negócio apresentar resultados negativos, vivenciam o medo, e assumem o lugar da “covardia do fracasso”; aceitando as danosas consequências que podem
ser provocadas por sua omissão.
Para essas pessoas que preferem a omissão à ousadia, temos um alerta: ignorar algo que inevitavelmente você sabe que precisa fazer, pode comprometer, inclusive, sua credibilidade frente à equipe; que sentirá a fragilidade na tomada de decisões, e a inexistência de mudanças quando elas forem necessárias.
Muitas pessoas têm medo quando se trata de agir diante de um obstáculo; um resultado negativo; o indicativo de uma lacuna. Elas preferem ficar passivas, pelo medo de fracassar, pela falta de certeza, ou elas simplesmente se sentem sobrecarregadas e não sabem por onde começar. Acredite, você não irá encontrar a ação perfeita. Ela não existe! No que você pode atuar é no sentido de minimizar os riscos; aumentar o seu número de informações; realizar um planejamento estratégico. Mas isso não é garantia de sucesso! Porém é indicativo de um caminho com maior possibilidade de êxito.
Não fique nesta de “quando eu tiver mais dinheiro, quando eu mudar de emprego, quando eu tiver mais tempo, quando a crise acabar…”. As limitações que você está colocando podem ter mais a ver com a sua falta de decisão, do que sua condição!
O “deixar de fazer” tem um enorme potencial de destruir sonhos, de arrasar com ideias, de reprimir a criatividade, e aprisionar a inovação; com o agravante de gerar arrependimento e amargura; porque esse alguém, nem sequer tentou, e essa omissão poderá se converter em um peso a carregar; um sabor amargo de uma derrota, sem nem ter se dado a chance de participar do campeonato.
Se é para pagar um preço, que seja por uma atitude que tenha por objetivo um fazer que impacte no seu empreender. E se, o resultado for diverso do esperado, a pergunta é: Qual o meu aprendizado a partir dessa ação, para que eu aja diferente, em uma próxima vez?
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