Você já praticou o NADISMO?
Aprendi esse termo numa viagem para Serra Negra/SP, onde uma das pousadas da cidade oferecia a modalidade de turismo do “nadismo” e daí descobri que essa era a modalidade que eu mais me conectava.
Eu gosto de descansar, gosto de não ter que pensar no que vou fazer.
Os melhores passeios que faço é quando a gente vai para um hotel fazenda onde tem tudo, refeições completa, atividades para os filhos e eu não tenho que me desgastar, simplesmente praticar o nadismo!
Numa época onde a alta performance e a produtividade são extremamente valorizadas e incentivadas.
Se permitir fazer nada chega a ser um ato de rebeldia, mas pra mim é um gesto de amor próprio!
Essa exigência e ou auto-exigência vem provocando um quadro bem expressivo de números de pessoas diagnosticadas com a síndrome de Burnout!
Essa síndrome é basicamente quando o estresse emocional no trabalho é tão forte que acaba provocando sintomas físicos e mentais.
Aprender a reconhecer e respeitar o próprio limite se faz necessário para cultivar uma saúde física e mental!
Se não respeitamos os sinais que o nosso corpo dá, que a nossa mente dá como podemos esperar que o outro possa respeitar? Devemos dar limite para nós e para os outros!
Aprender a dizer não, aprender a organizar a sua agenda, priorizar momentos de descanso, de lazer, de prazer pois é extremamente importante para sua saúde mental! Somos valorizadas pelo que produzimos, pelo que temos, mas de que adianta se não podemos sentir, degustar e saborear essas conquistas?
Várias pessoas estão ficando afastadas do mercado de trabalho por terem se levado ao desgaste extremo! A síndrome de Burnout pode levar um quadro grave de depressão a desenvolver ansiedade generalizada, ataques de pânico, problemas cardíacos, enfim, como toda síndrome, provoca uma série de sintomas. Reconheça os sinais que o seu corpo está dando.
Mas quais sinais Vânia?
Sinais como cansaço excessivo, falta de memória, dificuldade para dormir, pensamentos acelerados, vontade de chorar aparentemente do nada, irritabilidade e ou acessos de raiva sem motivo também aparente, ranger os dentes, dores de cabeça frequentes, dores musculares, queda de cabelo, todos esses e muito mais, podem ser sinais de que você possa estar ultrapassando o seu limite.
É fácil reconhecer num carro que o seu combustível está acabando, é fácil visualizar que a bateria do celular precisa ser recarregada, também é fácil perceber no trânsito que você excedeu o limite de velocidade ao passar por um radar.
Já no nosso corpo e na nossa mente esses limites não são tão claros, afinal ele é individual e para que possamos reconhecê-los, precisamos desenvolver o autoconhecimento.
E não dá para realizar o autoconhecimento se não pararmos para nos ouvir e sentir. O processo psicoterapêutico lhe proporciona esse parar para se ouvir, para refletir, com o auxílio de um profissional com uma escuta treinada, a fim de lhe ajudar a enxergar aquilo que você não está conseguindo ver sozinha.
No corre corre do piloto automático que é a sua vida, se permita fazer o nadismo, se permita se conectar, se permita descansar. Se não descansamos e não respeitamos os próprios limites, a nossa produtividade e a nossa performance estará totalmente comprometida.
Pare você, antes que o seu corpo ou a sua mente te obrigue a parar. Sua saúde fisica e mental agradece!
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