Stress no empreendedorismo feminino

Com o objetivo de celebrar, apoiar e empoderar mulheres empreendedoras de todo o mundo, a ONU, em parceria com a Fundação das Nações Unidas e o Departamento do Estado Americano, escolheu em 2014 o dia 19 de novembro como o “Dia do Empreendedorismo Feminino”.

Seja na busca pela flexibilidade no horário, tempo para família, necessidade de complementar a renda, motivos não faltam para as mulheres serem donas dos seus negócios.

Ser empreendedor pode ser considerado estressante. O que gera um impacto considerável na saúde emocional, seja em homens ou mulheres.

Isso devido à quantidade de horas trabalhadas por dia, privação de sono, alto grau de envolvimento e dedicação ao negócio. Traços de personalidade, preocupação constante com relação às diversas famílias que dependem de seu negócio, entre outras questões, que fazem com que empreendedores negligenciem a sua saúde.

No caso da mulher, tem o agravante de conciliar diversos papéis, pois em geral é ela quem tem que se ausentar de seu negócio para resolver algum problema familiar.

Outro desafio enfrentado pelas empreendedoras é a percepção da falta de confiança nelas depositada, assim como o conflito pessoal, familiar e empresarial, sendo dimensões conflitantes na vida dessas mulheres, pois concorrem por sua atenção.

Também não podemos esquecer o fator hormonal que muitas vezes rouba sua energia e vitalidade.

O cuidado com a saúde emocional deve ser considerado pela empreendedora como um investimento fundamental. Isso porque, quem move os negócios são pessoas, e pessoas são movidas pelas suas emoções – sejam elas positivas ou negativas. Portanto, é necessário saber gerenciar suas emoções para definir o rumo de seu negócio.

Saber reconhecer em si mesma as emoções e entender de que forma elas se comportam tanto em nós, quanto nos outros, pode contribuir para que a empreendedora administre melhor as adversidades da vida, como lidar com imprevistos que acontecem no dia a dia de uma empresa.