Nem todo negócio é um supermercado ou farmácia

Nem todo negócio pode atuar com a lógica de expor o produto ou serviço, e deixar a escolha sob a responsabilidade do adquirente. Em supermercados e farmácias essa é a prática que os identifica, e atribui funcionalidade. Eles são espaços-vitrine, para que o consumidor lá encontre variedade, e possa atender às suas necessidades. Não têm por intuito ficar explicando sobre os produtos, ou atribuindo significado para essa ou aquela mercadoria.

Mas, se essa não é a lógica do seu negócio, porque você insiste em se comportar como se fosse?

Você pode ter visibilidade mercadológica, boa fama, e muitos outros atributos. Porém, se o seu cliente estiver se sentindo inseguro pela falta de informação, ou pela intraconcorrência de ofertas, você pode estar ameaçado pelas condições “às cegas” que institucionalizou. E, o mais grave, pode estar prospectando com eficiência, e sendo incapaz de reproduzir isso na fidelização de clientes.

Pode ser que essa seja uma lacuna do seu negócio e ainda não tenha atentado para ela, por estar apegado na técnica, e esquecendo das condições de escolha do seu cliente. Se ele não tem a informação necessária para a segurança de uma tomada de decisão, você não está fazendo o seu “dever de casa”. Não está ouvindo as dores dele. E, com isso, correndo o risco de fazer uma entrega que, apesar de excelente em termos de técnica, não corresponde à experiência desejada por ele.

Enquanto consumidores, o que queremos é entender a que resultado podemos chegar com o uso de determinado produto ou serviço. O fato de termos clareza informacional, deixa-nos muito mais seguros para compreendermos o valor daquilo que estamos adquirindo, e fomenta o desejo de nos fidelizarmos a determinado fornecedor; para futuras, diversas e novas aquisições.

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