(In)certezas necessárias ao êxito

Semana passada falávamos sobre a solidão nos negócios e, uma leitora em especial, me lembrou de algo interessante: na filosofia, Aristóteles assegurou que a solidão criava deuses e bestas. Para quem não está habituada com divagações filosóficas, a criação do homem é produto direto da experiência do isolamento, ora no mundo interno, ora no mundo externo.


Pessoas são sociáveis por natureza e boa parte das dificuldades nossas vêm desse ponto fundamental. Conclusão? Nenhuma, apenas consciência de que independente de companhias boas, você também se sentirá sozinha, mesmo que eventualmente. Portanto, decida ou defina por você. Sim, estabeleça um acordo razoável a partir da média de dias ou semanas que precisa para algo importante.


Aqui, vale um conselho: se você precisa de meses para algo que não necessariamente dispõe de um aporte financeiro, de execução trabalhosa ou de logística diferenciada, convém consultar um profissional mais experiente do seu negócio ou se tudo isso bagunça o seu emocional, agende com um terapeuta da sua máxima confiança.


Mas, o que vim conversar hoje, mesmo falando da solidão, é sobre vitórias pessoais. Planos gestados na razão e na emoção; que precisam do silêncio que a solidão nas ideias recorrentemente traz e de um plano. Vim também dizer que a solidão é necessária para sair da inércia ou daquilo que você até se queixa de ciclos estagnados, se perceber que boa parte você se queixa não dos ciclos, mas de você!


Exercício bom para isso é você se ouvir em voz alta falando de algo do tipo e substituir o termo por “eu”. Conta para mim nos comentários ao menos uma resposta sua, para gente pensar mais e melhor juntas.


Próxima sexta-feira volto com uma grande vitória pessoal da colunista que vos escreve, fruto de um sonho que, enquanto escrevo esta coluna, estou vivendo concretizado de olhos bem abertos! 🙂


Um abraço, ótima leitura e até lá !

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