Futurismo

Você, certamente, já ouviu esta palavra inúmeras vezes em conversas, palestras ou vídeos que tratam sobre inovação ou arte. Sempre que é citado, o termo nos remete ao novo. Mas ele não é tão jovem assim.

O termo Futurismo data do século passado, por volta de 1909, surgido como um movimento artístico de vanguarda. A época o movimento liderado por Filippo Tommaso (jornalista, escritor e ativista político) causou uma quebra nos paradigmas da arte tradicional.

A proposta do ativista era que “as artes demolissem o passado e celebrassem a velocidade, a era mecânica, a eletricidade e tudo o mais que significasse evolução”.

De lá para cá, a celeridade captada nos movimentos literários e artísticos provocaram quebra de paradigmas em outros setores, como os sociais, econômicos e tecnológicos.

Hoje, o Futurismo é visto como um estudo que investiga e acelera as possibilidades de futuro, através da análise de dados descobertos pela ciência, no desenvolvimento tecnológico e no surgimento do empreendedorismo de negócios.

Ele estuda o comportamento da sociedade, evidências tecnológicas e históricas, para que todos se preparem para o tão esperado “futuro”.

Mas o que se percebe é que a ansiedade em esperar pelo futuro tem provocado muitas perdas no presente. Algumas empresas, ou melhor, alguns empresários ficam aguardando o que virá, sem se preparem para ele.

Como citam alguns estudiosos no assunto “se você não construir o seu futuro, ele será determinado por alguém”. E pode não ser exatamente aquilo que você estava desejando.

Mas é possível antecipar o futuro?

Provavelmente sim. Se o empresário ou profissional de mercado estiver atento aos cenários e movimentos tecnológicos, econômicos e sociais, principalmente, é possível que esteja preparado para as transformações que virão nos próximos anos.

É uma competência que pode ser estudada e treinada, para se evitar fatos indesejados. E, para isso, existem várias metodologias disponíveis no mercado.

Nos últimos meses me foi apresentada a metodologia Foresight, destinada a previsão de cenários de evolução tecnológica. Mas existem outras tantas no mercado.

O certo é que se ficarmos nos questionando se iremos sobreviver a um futuro tão incerto e não fizermos nada para nos prepararmos, certamente alguém o fará por nós.

Saiba que esse exercício não é muito fácil, mas é necessário. No atual contexto em que, não gerar valor para a sua empresa ou para você, como profissional, poderá promover perda de competitividade e obsolescência.

Pensar sem amarras, sair do tradicional, destruir o que já existe para construir o novo, podem ser atitudes que tragam resultados positivos para o futuro que tanto esperamos.

Sucesso.

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