Falando em sustentabilidade – Parte 2

No artigo anterior citamos que o tem Sustentabilidade é tão abrangente que seria possível abordá-lo de forma macro ou micro e o assunto não cessaria. Pois hoje resolvemos discorrer sobre aspectos do nosso dia a dia, com a proposta de provocarmos algumas reflexões sobre como estão os nossos hábitos sustentáveis.

É indiscutível a necessidade de tratarmos sobre esse tema, porque a cada dia inúmeros problemas ambientais afetam a nossa qualidade de vida. E o mais curioso disso tudo é que todos os problemas são causados por nós, seres humanos.

Nos sentimos confortáveis quando vemos movimentos, ONGs, Organizações mundiais e grupos engajados debatendo sobre o tema e impondo sansões para quem não cumpre a legislação. É bem cômodo crer que a responsabilidade é dos governos ou de organismos internacionais. Mas alguém já parou pra pensar como pode contribuir?

Já ouvi pessoas afirmarem que segregam o lixo em suas residências ou empresas e os colocam no ambiente correto. Mas se a empresa de coleta de lixo não dá o destino correto o problema é dela. Será mesmo?

Para promovermos o desenvolvimento sustentável é necessário comprometimento e planejamento em todas as esferas da sociedade. E a participação da população é fundamental. Participação no processo de conscientização, na cobrança das responsabilidades das partes e no cumprimento da legislação.

E o mais importante de tudo é que a preocupação com sustentabilidade não deve ser só com o planeta, mas com os seres que nela habitam. Dissemos no artigo anterior que o planeta se recompõe sem a nossa intervenção, mas nós não sobrevivemos sem ele.

Quando falamos em sustentabilidade empresarial a preocupação deve ir além das questões econômicas. Ela precisa englobar aspectos sociais, ambientais e de governança. Não é sem motivo que as grandes corporações estão sendo cada vez mais cobradas do seu compromisso com a prática da ESG – Ambiental, Social e Governança.

Deixar de adotar os precitos da ESG pode causar reflexos negativos para a sua empresa. Eles representam o seu compromisso com o mercado, com os clientes e com a sociedade. Se bem respeitados o econômico virá naturalmente.

Aqui lançamos alguns questionamentos para sua reflexão:

– Como a sua empresa tem interagido com o entorno dela?

– Realiza trabalhos sociais? São engajados em alguma causa?

– E os cuidados com os colaboradores? Possuem programa de qualidade de vida? Cumprem compromissos com a diversidade?

– A sua empresa está adequada para receber clientes diversos?

– Os resíduos da sua empresa e da sua residência têm destino correto?

– Você ou sua empresa atuam junto a algum organismo de preservação da natureza?

– A sua empresa cumpre a legislação local?

– Seus clientes têm conhecimento das práticas sustentáveis da sua empresa?

Independente de suas práticas elaborar estratégias e planejar as primeiras mudanças são muito importantes. Toda mudança exige esforço e comprometimento, mas se você não der o primeiro passo, jamais poderá afirmar que tem compromisso com a sustentabilidade.

Aqui algumas dicas pra quem deseja praticar sustentabilidade:

– Inicie segregando o lixo na sua residência e depois na sua empresa. Faça a destinação correta;

– Faça uma seleção dos produtos ou objetos do seu dia a dia que podem ser reutilizados, reciclados ou doados;

– Recuse o consumo de produtos que fazem mal à natureza. A recusa contínua e colaborativa chegará à indústria produtora;

– Seja uma empresa inclusiva. Fique atento e respeite a diversidade de gênero, raça, cor, condição física ou outros;

– Substitua produtos poluidores por produtos renováveis ou reutilizáveis;

– Se possível, invista em energias renováveis;

– Seja ético em suas relações.

Como dizem, uma longa caminhada começa com o primeiro passo.

Sucesso!

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