Convivendo com robôs

No final do mês de setembro o mega empreendedor em inovação Elon Musk, apresentou a mais nova versão do seu robô humanoide Optimus, fabricado por uma de suas empresas, a Tesla.

A primeira versão do robô foi lançada em 2021 e vem evoluindo a cada ano. A última versão mostra o quanto a tecnologia avançou permitindo que o robô execute tarefas de forma mais eficiente e precisa.

A ficção científica mostrada nos filmes antigos e atuais já está concretizada no nosso dia a dia.

Em meio a esse novo lançamento da Tesla a TV Globo anunciava em sua Sessão da Tarde a veiculação do filme Frank e o Robô (2012). Um filme leve e agradável que, apesar de tratar de um tema delicado como a doença Alzheimer, consegue ser divertido ao mostrar a convivência de um pai idoso com um “amigo” robô. A tecnologia a serviço do homem e resolvendo outro grande problema familiar: o cuidado com os mais velhos.

A gente pouco sabe, mas esses humanoides já convivem conosco há alguns anos. São assistentes de bancos, recepcionistas, atendentes de telemarketing, cuidadores de idosos, músicos, montadores de veículos e outros. Nem sempre possuem o formato comercial de robôs, mas executam tarefas assemelhadas.

Eles podem ajudar os humanos em tarefas mais difíceis, mas também podem ser uma ameaça para nós, pois são mais produtivos e com custo-benefício bem melhores, se comparados aos empregados “tradicionais”. Uma mudança enorme de valores e relacionamento, não é mesmo?

E quando pensamos no nosso dia a dia, no excesso de trabalho, na vida acelerada e ansiosa e, consequentemente, na falta de tempo, ter um robô que te ajude nisso tudo pode fazer sentido. E quando a questão passa por cuidar de pessoas: idosos, bebês, pacientes em hospitais ou mesmo em casa, o assunto se torna mais polêmico. É bom ou não ter um robô?

Ter ou adotar um robô pode não ser A SOLUÇÃO, mas pode ser uma delas. Não temos como voltar no tempo e desejar que nossos filhos adotem cuidados iguais aos praticados por nossos avós, pais ou até mesmo nós, acima de 50 anos.  Por mais que exista uma corrente que vai de encontro às inovações, as tecnologias estão cada vez mais invadindo as nossas vidas e automatizando nossas atitudes.

Estamos passando por uma transformação dicotômica entre humanos e humanoides. Até pouco tempo atrás era difícil imaginarmos que a ficção científica se concretizaria de forma tão rápida. São as maravilhas da ciência e da tecnologia.

O grande desafio de agora está em conviver robôs humanizados e humanos robotizados.

Vamos refletir sobre quem vence.

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