Competência feminina versus masculina: uma nova visão

É fato que as mulheres a cada dia vêm ganhando novas posições no mercado de trabalho, dentro das empresas, além do que muitas delas passaram a assumir a posição de cabeça do casal quando ganham mais do que os homens ou quando assumem sozinhas o sustento da família.
Mas será que a tendência das mulheres ocupando cargos executivos significa dizer que estas sejam mais competentes?
Nem sempre. Infelizmente, para nós mulheres. As mulheres chegam a um cargo mais elevado pela garra, pelo equilíbrio de suas decisões, pela motivação e na busca pela realização pessoal e profissional.
Mas será que com essa conquista elas se dão por satisfeitas, realizadas? A grande maioria não. O mundo empresarial repleto de reuniões intermináveis, disputas acirradas, falta de tempo para a vida pessoal, leva algumas executivas a questionar se vale mesmo à pena o sacrifício da família e da vida afetiva.
Alguns homens também sofrem desse processo de questionamento, mas, sem dúvida, em muito menor escala.
As mulheres têm a capacidade de executar várias tarefas ao mesmo tempo, dando igual atenção a todas elas. A sua própria condição de esposa, mãe, dona de casa e profissional colabora para isso. Em geral são muito exigentes com elas mesmas, se cobram muito mais do que são cobradas, e não param diante de qualquer dificuldade.
Nesses aspectos são muito diferentes dos homens. O grande equívoco feminino é querer encarar seu trabalho pela ótica masculina.
Felizmente para nós, algumas empresas começam a enxergar essas diferenças, e a moldar um modelo de gestão mais feminino. Assim, equipes multifuncionais, trabalho em equipe, o respeito pelos horários e pelas necessidades de cada indivíduo serão mais valorizadas, uma outra tendência é a do home office, quando a função pode ser exercida em casa, o que gera uma grande satisfação tanto para o empregado, que se torna mais dono do seu tempo, quanto para a empresa, que faz uma grande economia de custos com escritório, condomínio, luz entre outros.