Competente e mulher: quem te inspira?

Nos idos 1960, a teoria da aprendizagem social por Albert Bandura trazia a afirmativa que os meninos têm comportamentos diferentes de meninas pois recebem tratamento distinto. Uma década depois, Helmreich & Aronson publicaram, sobre homens, também, enfatizando o apreço diferenciado e maior dedicado aos homens competentes, preterindo os incompetentes.

Agora, falando de nós, mulheres, os estudos de gênero liderados por Alice Eagly trouxeram ainda em 1992 a preocupante informação que mulheres são negativamente avaliadas ao demonstrarem espírito de liderança, sobretudo através de gestos habitualmente masculinos. De fato, a clinica psi traz o curioso dado de que mulheres têm “programação “ inclinada à empatia e de que homens à compreensão de sistemas.

A década era 70 e o movimento de libertação feminina estava em crescimento. Quando o mesmo estudo foi aplicado às mulheres competentes x incompetentes, a hipótese era de somente pessoas credoras da ideia de igualdade de sexos elegeria mulheres competentes. Some aqui a parceria com Janet Spence, até então pesquisadora do tema angústia, com ela desenvolvendo uma escala de atitude para mulheres , cujos parâmetros eram educação, casamento, vida profissional, hábitos, liderança intelectual e independência socioeconômica. Aqui, as mulheres competentes eram melhor avaliadas em áreas tradicionais ao universo masculino.

Você sabe que sou psicanalista e para meus ouvidos, esses dados chegam da seguinte forma: ao escutar algo que desperta nossa curiosidade, se mistura às muitas outras coisas sabidas e experienciadas. Uma vez compartilhados os comportamentos, eles se organizam de forma a gerar valor.

Todas as sessões buscam alternativas às palavras que falam. Por vezes, faltam. E precisam ser pensadas para você saber seu valor.

Releia, por favor, o título e me diga nos comentários: quem a inspira?

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