Beleza e tecnologia

Não é de agora que o mundo da beleza e estética está sempre inovando. A busca por mais qualidade de vida, por um corpo saudável e até pelo eterno rejuvenescimento está cada vez na pauta de jovens e adultos.

Na verdade, desde os povos antigos as mulheres investiam em produtos para encantar e seduzir os homens, nos grandes reinados. Que o diga Cleópatra, a bela e poderosa rainha do Egito, com seus banhos de leite.

Com o passar dos anos testes e descobertas foram sendo realizados nesse segmento de mercado e o que vemos hoje são bilhões sendo investidos na área da beleza e estética.

Até o início dos anos 2000 as mulheres predominavam no mercado de consumo por serviços de estética e beleza. Hoje os homens representam 35% desse mercado e se incluirmos o consumo de produtos, esse número salta para próximo de 40%. Percebe-se aqui que esse assunto não é só de interesse feminino.

Mas o que vem atraindo tanto público para esse mercado e por que as empresas têm investido tanto?

Primeiro pela possibilidade de rejuvenescer de forma mais saudável e natural, sem grandes procedimentos invasivos. Segundo porque temos a tecnologia como uma grande aliada na transformação desse nicho. Soma-se ainda o aumento da expectativa de vida das pessoas.

Investimentos em pesquisas de novos materiais, novos equipamentos e o uso da Inteligência Artificial tem ajudado a desenvolver produtos mais eficientes para os consumidores. E os estudos não se concentram somente nos tipos de raças ou em suas características genéticas, mas também no clima, região, umidade, grau de poluição e outras características externas, onde vivem os possíveis clientes.

Isso é maravilhoso, pois acabamos consumindo um produto quase que personalizado, tanto para a pele quanto para o cabelo. Com o infalível apelo de marketing “feito pra você”.

Só pra ilustrar, tenho o cabelo cacheado e lembro que na minha infância era muito difícil encontrar qualquer produto adequado para meu cabelo. As jovens certamente lembrarão do velho “Neutrox”. Como eu usei esse produto. Hoje ele está modernizado e segue com sua ampla linha de produtos, inclusive para cachos. Mas foi preciso esperar, pelo menos uns 30 anos.

Mas voltando aos investimentos, o Brasil é o 4º maior mercado consumidor de beleza e cuidados pessoais, perdendo apenas para os Estados Unidos, China e Japão, segundo a empresa Euromonitor Internacional. Isso nos oferece amplas possibilidade de investimentos em inovação visto termos um país com variadas características e uma população mista ávida pelo consumo de novos produtos.

Que esse mercado continue sendo ampliado no Brasil e o segmento da estética e beleza traga não só inovações em produtos, mas que gere trabalho e renda para a outra fatia de mercado que não convive com o BELO.

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