A tradição da Árvore de Natal

Na era antes de Cristo, os povos e religiões pagãs já usavam enfeites em árvores para celebrar a fertilidade da natureza. Esse costume, portanto, é mais antigo do que o próprio Natal.

Os romanos costumavam enfeitar as árvores em honra de Saturno, o Deus da agricultura. No Egito, durante o solstício de inverno, os egípcios traziam ramos verdes para casa para celebrar a vitória da vida sobre a morte.

Os primeiros registros de utilização de uma árvore de Natal pelo cristianismo sugiram na Europa, no início do século XVI, mas há registros não confirmados de uma tradição vinda da época medieval, na Lituânia, no ano de 1510.

O antigo calendário cristão celebrava o dia 24 de dezembro, como sendo de Adão e Eva, e sua história era representada nas igrejas, utilizando uma árvore carregada de frutos.
Daí vem o hábito de montar em casa uma árvore, que, com o passar dos anos foi ficando cada vez mais decorada.

Os povos germânicos atribuem, no entanto, o hábito de enfeitar árvores em casa, tão popular nos séculos XVII e XVIII a Martinho Lutero, fundador do protestantismo, porque, segundo a lenda, este, ao passear durante uma noite de céu claro pela floresta, observou o efeito das estrelas no topo das árvores e fez em casa uma, com uma estrela no topo e decorada com velas.

Foram os britânicos que difundiram a árvore de Natal pelo mundo. O príncipe Alberto, marido da rainha Vitória,  montou uma árvore de Natal no palácio real britânico, e tirou uma foto da família real junto a árvore, essa foto foi publicada na revista Illustrated London News e ganhou o mundo.

Os países católicos como Portugal, demoraram a aceitar a árvore de Natal, pois tinham como tradição os presépios, então só a partir de meados do século XX é que esta começou a ser mais aceita.

Nos dias de hoje é muito difícil encontrar uma casa que não monte pelo menos uma pequena árvore.

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