Ano novo: pode vir!

Cara leitora,


Calma, essa não é uma ação de festas de final de ano, já que nos comércios Brasil afora as decorações natalinas estão brotando, lindas, incandescentes e em versões várias dos hits musicais que todas conhecemos.


Essa é uma carta aberta, em forma de reflexão, do meu ano-novo pessoal, isto é, aniversário, batendo à porta. O time Donadelas é tão coeso que nossa colunista de marketing, Luciana Sousa, a preciosa Lu, divide a data comigo!


Aniversário é aquela data que os outros dizem para você as palavras, os atributos, os detalhes tão seus e por isso você se enche de ternura e alegria pelos votos recebidos.


Minha proposta aqui é que você comece se parabenizando e se dizendo como foi seu último ano pessoal. De onde veio, onde está e para onde pretende ir. O quão longe ou quão perto disso, você está. O que precisou deixar ir e o que descobriu que precisa agregar.


Faço esse alerta, fazendo ponte com meu trabalho em clinica, que a fragilidade do laço consigo mesma e, por tabela, com os demais, é algo que pauta a psicanálise de muitos analisantes vida afora.


O ano foi maravilhoso: realizei o sonho de estudar na Universidade de Sorbonne! Valeu a pena todo o investimento e foi das melhores experiências da vida. Ah, Paris, eu já te amava sendo turista, como breve moradora, te sinto como minha desde sempre!


Também, conheci de forma consistente minha faceta empreendedora. Tenho, graças a você, leitora, lapidado a faceta colunista. Com as colunistas do blog Donadelas, aprendo literalmente todos os dias sobre varias coisas que aplico aqui, no meu consultório remoto, na minha vida prática. 


Teve dificuldade, um montão, é claro, menor que os ganhos. O lado que cresce é o lado que, de uma forma ou de outra, permitimos ter importância, no bom ou no ruim. Pense nisso.


Pense além: esse exercício é para alertar que mesmo você validando algumas coisas positivas sobre si ou da vida, você minimiza a importância ou valor delas. Na escuta de consultório e nas mensagens das leitoras, é comum mulheres no “não me lembro, não consigo, choro por não me conhecer”. Tempos depois, a fala é oposta. E, juntas, perseveramos para que conheça cada vez mais de si para saber aplicar nas áreas de interesse pessoal.


Por isso, meu gigante muito obrigada! Eu estou aqui por e para vocês. Quando você me lê, pensei antes na expressão e nas palavras de cada uma que me escreve e compartilha sua dor. Se permaneço aqui, é porque nossa conversa é tocante o bastante para que tenha inspiração e sensibilidade para a semana seguinte.


Portanto, eu sou cada uma de vocês!


Parabéns para mim, para a Luciana e para cada uma de nós!

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