Amigo cliente ou cliente amigo?

No ambiente de trabalho não existe amizade do peito, e sim vínculos profissionais mais ou menos informais.

Existem muitas empresas tão orientadas aos clientes que costumam construir uma relação em que tratam clientes como parceiros e até mesmo amigos em alguns casos.

Há sempre dois lados na mesma moeda. Sim porque sempre haverá situações que exigirão alguns cuidados para que esse mesmo cliente amigo não acabe por se tornar um problema.

O limite entre uma empresa que constrói bons relacionamentos com seus clientes e aquela que está constantemente se submetendo as exigências é muito tênue.

Muito embora as relações comerciais tenham mudado um pouco com as compras podendo ser feitas diretamente, via internet, há ainda muitos clientes acostumados com as relações tradicionais e que não abrem mão da presença de um vendedor.

Há ainda os que gostam de ser atendidos sempre pelo mesmo vendedor, e dai acaba que esse relacionamento, de tão frequente, extrapola o simples tratamento de vendedor e cliente.

O vendedor conhece tanto o cliente que passa a se achar intimo dele.

Mas atenção, quem não tem intimidade não faz determinados tipos de solicitações. Há coisas que só amigos muito próximos pedem.

E o vendedor, colocado nessa situação, frequentemente se vê refém dos pedidos feitos e acaba cedendo, principalmente com receio
de magoar o cliente, já considerado como amigo.

E aquilo que seria uma exceção acaba se tornando regra, uma quase obrigação. E o cliente, ao não ter seu desejo satisfeito, imediatamente esquece o “amigo”.

É claro que todo vendedor deve manter um relacionamento amistoso e gentil com seu cliente, mas existe um código de conduta bem claro e que deve ser seguido, mantendo o cliente sempre no seu devido lugar, de cliente, nunca confundido com amigo.

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