Customize Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

Quando desistir não é uma opção

Hora de sair para trabalhar. Contudo, a depender da atividade que pessoa exerce, faz-se necessário contratar um segurança pessoal. Atributos como força física, expertise, intelectualidade, bom humor e carisma nem sempre são o bastante. Se tem filhos, problema à vista: pois oportunidades de emprego são mitigadas. Diuturnamente, ela enfrenta o medo: seja por preconceitos, críticas destrutivas (convenientemente renomeadas de conselhos) e vários tipos de assédios.


Afinal, falamos aqui de quem e de qual trabalho?


Mulheres, falo aqui de nós, para nós, de todas as ocupações. Se você é mulher, automaticamente entendeu cada palavra acima.

Desistir é uma opção?

A história ensina a olhar as pequenas, como grandes coisas, de gigantes protagonistas. Educar emancipa, apresenta um mundo ampliado à mulher, conquistado através do letramento e da educação. Caso você não saiba, a luta abolicionista desde a independência do Brasil, tem maciça participação feminina letrada lutando pelo sufrágio. As redes femininas desde tempos imemoriais, nas mais diversas origens, apregoavam sem saber a dita sororidade.


A psicanálise mostra sem rodeios que a mesma capacidade que temos para amar, temos para odiar. Mulheres têm capacidade acima da média para se reinventarem, sobretudo quando a necessidade da mudança é maior que o medo. Ao sugerir “amar ao próximo como a si mesmo”, citando Freud em “Mal-estar na civilização” ao mencionar a célebre frase bíblica, estamos invocando um dos preceitos fundamentais da vida dita civilizada. Não obstante, o caminho mais longo e improvável, por contrariar todo o tipo de razão que a civilização promove, a razão do próprio interesse e da busca da felicidade.


Desistir não é uma opção.


Toda e qualquer ascensão feminina deve ser reconhecida e exaltada. A conquista de uma, acredite, abre caminhos e inspira o sonho de muitas outras envolvidas em seus cenários particulares de igual descrição na origem: batalhadora, competente, obstinada, multitarefa, latina. Eis a estrada de fazer o sonho acontecer, diz outra canção envolvente.


Desistir não é, não foi nem será uma opção, estamos combinadas?


Aguardo você na próxima semana, porque agora voltarei à dança, bailarina como sou, rebolando envolvidíssima, passo a passo, na arte e na vida.

Artigos relacionados

Comentários