Startup – um modelo de negócio em alta

Na semana passada tive a oportunidade de participar do maior evento de Startups do Nordeste, o NEon – Nordeste On. O evento realizado pelo SEBRAE e AB Startups – Associação Brasileira de Startups foi sediado em São Luís.

Há tempo não via um movimento tão grande em torno de um tema que está muito em alta. Foram dois dias em que milhares de pessoas se reuniram para falar sobre empreendedorismo, tecnologia e inovação.

A expectativa era reunir 4 mil pessoas envolvidas em palestras, mentorias, ações de mercado, investimentos, competições e muito networking. A surpresa foi que no primeiro dia foram mais de 10 mil acessos a esses temas e outros. E a maioria das pessoas com idade entre 12 a 40 anos. Foi uma surpresa até para os organizadores.

E a pergunta que fica é por que esse tema tem atraído tantos jovens e adultos?

É um modelo de negócio mais simples, inovador e com a possibilidade de crescimento mais rápida que uma empresa tradicional, devido ao uso intensivo de tecnologias. Normalmente são iniciadas com baixo custo e, frequentemente, criadas para resolver um problema específico, cuja solução seja repetível e escalável. Pode ser criada por uma pessoa física que com características inovadoras ou por uma empresa para atender a uma demanda interna de crescimento e inovação no mercado.

O termo startup surgiu no início do século XXI, nos Estados Unidos. No Brasil ganhou notoriedade por volta dos anos 2010. Mas há registros desses modelos de negócios desde a década de 70 com a criação da Apple e Microsoft. Nos anos de 2012 até 2018 houve um acelerado crescimento de startups no Brasil, algumas criadas para atender a alguma demanda específica e com propósito definido e outras criadas por impulso e com o objetivo de serem adquiridas por algum grupo empresarial ou investidor anjo.

Obviamente que aquelas que não estavam estruturadas deixaram de existir em menos de dois anos. Hoje com recursos tecnológicos mais eficazes e com demandas mais estruturadas, as startups amadureceram e inúmeras delas estão muito bem estabilizadas no mercado.

No mês de abril de 2023 a matéria de capa da Revista Exame apresentou exatamente histórias e exemplos de “Startups sem Crise”. Exemplos como a GUPY – plataforma de soluções para o setor de recursos humanos, a TEMBICI – startup para aluguel de bicicletas compartilhadas e tantas outras de sucesso.

No evento NEon percebemos as inúmeras possibilidades criação de startups que podem se tornar modelos de negócios rentáveis. Ideias nas áreas de educação, lazer, sistemas, TI, turismo e muitas possibilidade nas áreas de saúde e bem-estar.

Mas como garantir que sua startup tenha sucesso?

Ainda não existe a resposta perfeita, mas algumas características são importantes: que apresente uma inovação disruptiva, que atenda a uma demanda de forma ágil e escalável, que possua um bom plano de negócio e uma equipe engajada.

Se você quiser ingressar nesse mundo, observe o mercado ao seu redor, pense em algo inovador, naquela ideia que você imagina que ninguém ainda teve, pesquise e invista.

É garantia de sucesso?

Talvez sim, talvez não, vai depender da área escolhida e da necessidade a ser atendida.

Mas a dica importante é nunca criar uma startup pensando em ficar rico. A probabilidade de não dar certo é maior. Pense nisso.

Sucesso.

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