Qual o teu toquinho?

Você conhece a parábola do elefante e do toquinho?

Conta a história, que em comunidades antigas da África, as pessoas usavam uma forma bem peculiar de domesticar os elefantes: esses animais enormes e muito fortes. Elas pegavam os elefantinhos filhotes, que acabavam de nascer e mantinham-nos presos, pelas patas, num toquinho de madeira fincado no chão. Ali, os animaizinhos eram alimentados e adestrados, não imprimindo nenhuma resistência àquela situação; afinal, era assim que aprenderam a viver desde que nasceram.

Acontece, que a medida em que os animais iam crescendo e ficando maiores, eles não ousavam sair dali. Continuavam vivendo no mesmo cercadinho, presos no mesmo toquinho de sempre; porque esse foi o jeito que a mente deles entendeu o viver. Uma adaptação. Um comportamento que se formou, ao longo do tempo. Mesmo eles sendo capazes de destruir aquele cenário e desbravar tantos outros territórios.

Eu fico tão desconfortável só de imaginar a cena: um elefante majestoso, cheio de forças, de potência, amarrado a um pequeno toquinho de árvore…

Vocês percebem, o quanto podemos nos prender a situações porque fomos ensinadas e nos acostumamos a fazer sempre do mesmo jeito?

Quero aproveitar a sensibilização que a história nos traz e perguntar a você, mulher empreendedora cheia de forças e talentos: qual o toquinho que anda te prendendo faz tempo?

– O toquinho que traz a ideia de que você tem que dar conta de tudo?

– O toquinho que te amarra ao medo de errar?

– O toquinho da vergonha de ousar e ser julgada pelas pessoas?

– O toquinho que te diz que você não é boa o suficiente?

– O toquinho da confusão na sua mente, sobre qual caminho seguir?

Usa hoje, a tua memória de elefante para revisitar a tua história e ressignificar as tuas prisões. Liberte as tuas memórias negativas.

Se não der conta sozinha, porque é difícil mesmo sair do cercadinho que você aprendeu a viver durante tanto tempo, invista em trabalho de autoconhecimento, de mentoria, de terapia… Peça ajuda e não fique se sentindo amarrada pelos pés.

E depois meu amor, com toda elegância e coragem, chuta o teu toquinho! Você é livre.

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