Por que tomamos as decisões que tomamos?
A vida é vasta e plural, e eu acredito que dá para você experimentar várias formas de vivê-la. A cada decisão que tomamos, estamos fazendo uma escolha de seguir um caminho em específico dentre os vários que a vida nos proporciona. E eu não estou falando de grandes decisões que mudam drasticamente o percurso de alguém, mas sim de decisões mais simples, mais rotineiras.
Mas você escolhe bem esses caminhos? Pra responder essa pergunta, primeiramente você precisa saber o que te faz bem, pra poder entender se a consequência da sua decisão vai te ajudar ou te atrapalhar na sua jornada.
Um ótimo conselho que eu ouvi recentemente foi de fazer um esforço consciente de se aproximar do que te ajuda e se afastar do que te atrapalha. A palavra chave aqui é “consciente”.
E isso pode ser complicado, já que não temos o hábito de analisar e perceber as pequenas decisões que tomamos ao longo do nosso dia e o quanto elas nos ajudam ou nos atrapalham na nossa vida. Até porque pra perceber o que te ajuda ou não, você precisa ter um objetivo, ou melhor, um cenário ideal da sua vida. À partir daí, você vai criando uma base do que você quer pra sua vida, de como você quer vivê-la, com quem e com o quê.
As respostas para essas perguntas são muito particulares para cada um, então é interessante olhar a fundo na individualidade da sua jornada de vida até hoje, e não na dos outros. Com essas respostas, você pode criar um repertório de definições sobre você mesma. Fazendo assim você vai entender melhor pra onde você quer ir e quem você quer ser.
Eu, por exemplo, não quero ter por perto pessoas que facilmente fazem eu me sentir mal ou desconfortável comigo mesma, mesmo se eu não entender 100% o porquê desse sentimento. Escolho não desperdiçar meu tempo e energia com essas pessoas. Eu quero permanecer morando em diferentes países ao longo da minha vida… e por aí vai. Aqui você pode ter uma melhor noção sobre as pequenas definições sobre você mesma e como isso é muito específico para cada pessoa.
Não existe outra pessoa igual a você nesse mundo e isso deve ser a sua força. Descubra todas as suas singularidades que fazem você ser você. E quando a vida te propor diferentes escolhas a serem tomadas a cada esquina, cada telefonema, cada conversa, você vai pode olhar pra todas essas propostas e perguntar: Isso aqui me ajuda ou me atrapalha, dentro do meu cenário ideal que eu gostaria de viver.
Tudo isso libera você dos estereótipos da vida entre o que é totalmente bom, ou totalmente ruim, o tempo todo. Porque, às vezes, uma mesma decisão em momentos diferentes pode ajudar ou atrapalhar. Então, você tira o peso de uma definição absoluta sobre as coisas ao seu redor, e vê sua vida como uma pessoa plural, que caminha em direção ao que te faz bem, sem noções externas que te dizem o que faz bem ou não.
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