Perfeccionistas atrapalhadas: alguém aqui?
Ao longo de 2022, trocamos, vocês e eu, um bocado de ideias, aprendemos juntas outras muitas e acredito que será super legal para todas, compilar neste dezembro, algumas delas.
Caso você ouça seus próprios sentimentos, com destaque aos repetitivos, angustiantes, terá a grata surpresa de que eles falam, todos eles, dos seus legítimos e esquecidos, por você que me lê, interesses e exigências. À medida que você conhece e reivindica suas necessidades mais profundas, ouvindo a si mesma bem antes de começar uma abordagem ao cliente, paciente ou colega de trabalho, da mais comum à mais complexa, se beneficia da mente livre de distrações ou ruídos que impeçam de ouvir outra pessoa. Lembra daqueles dias em que você tem mil coisas em mente, do âmbito pessoal, nenhum foco fora de você? Aqui, um célebre exemplo disso!
Aí, conhecido por todas, entra em ação o retrabalho, que nada mais é que fazer incontáveis vezes uma coisa para nada escapar do seu crivo e algo sair imperfeito, não por você ainda não ter chegado no formato adequado, mas porque nada está nada bom. Trago dolorosas notícias: essa atitude nada saudável impede a identificação e a validação de outros aspectos positivos, o foco dele é a bendita falta. Resultados? Insatisfação máxima e autoestima no chão!
“Mas, Arianne, o que os outros vão pensar?”
É de suma importância ter o cuidado e consideração com as demais pessoas. Mas, na maior parte dos casos em que essa pergunta é feita, sobram ressentimentos e preocupações inúteis acerca de enormes expectativas, suas, também na maior parte do tempo. Logo, examinar suas atitudes em relação a você é o que habilita, na sequência, ao exame das atitudes do seu entorno, pessoal e profissional.
Vergonha e vulnerabilidade são fruto do medo do julgamento. E, me despeço de você com o alerta de que ser perfeccionista não protege você do dito juízo alheio, mas sim, creia, só atrapalha você de ser vista como quem de fato é.
Um grande abraço e até a próxima semana !
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