Nostalgicalmente esperançosa
E hoje eu amanheci nostálgica. E não uma nostalgia de arrependimento, mas sim, uma nostalgia de saudade profunda ou uma nostalgia no contexto do entendimento de como compreender este mundo, como entender esses momentos que estamos passando. As pessoas estão se distanciando, o amor esfriando, tanta coisa acontecendo, tanto já aconteceu.
Como viver no mundo que as pessoas não se respeitam, não valorizam pequenos momentos, não fomentam grandes feitos e não torcem pelo seu próximo.
Como se sobressair em situações por vezes simples ou até mesmo mais complexas, onde o cérebro, o emocional, a mente, o espírito impactam diretamente no real, nos restringindo, nos limitando, nos deixando presos.
Como compreender a conduta de pessoas que vivem de e por aparências, somente para ser aceito em grupos que em algumas vezes não possuem ou agregam valor algum a ela. Como absorver atitudes jamais compreensivas de desagaste do relacionamento matrimonial, da irmandade onde deixa de existir o amor e nasce um sentimento de disputa, de desrespeito, de desmoralização.
Como? Como abarcar este mundo e toda sua inconstância, liquidez e ações volúveis das pessoas. Como? Como ser diferente em meio a instalação do caos social aparente em nosso cotidiano, em nossas empresas, em nossas famílias.
Na verdade, a minha nostalgia hoje é, refletida de esperança, ela é preenchida de amor, ela é suprida pela Fé nosso Senhor.
Esta nostalgia é na verdade um grito em prol de acordar as pessoas e que juntas possamos reverter a situação do mundo. Pois eu sozinha não farei mudanças tão significativas, mas garanto pequenas atitudes que podem gerar grandes resultados, e penso que eu fazendo e você também, poderemos ter a esperança de um mundo mais cheio de amor e valores.
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