Maturidade, cadê você?

Você e eu sabemos que construímos nossa identidade pela relação com os outros, certo? Relembrando você que essa construção acontece desde quando somos pequenos, pois crianças aprendem ao absorver a sabedoria, os valores e conhecimentos em geral com quem delas cuida, daí em diante, aprendendo no mundo ao longo da linha da vida e do tempo, a sobreviver.

Na coluna anterior resgatei o conceito de valor, pois recebi a queixa infelizmente comum do cliente precificar o trabalho alheio. Junte a essa ideia o lembrete de que a motivação tem prioridades incongruentes com algo de real necessidade. 

Temos que ter em mente, pensando em pressupostos psicanalíticos, de que sempre vai faltar algo, pois é do humano sempre ir em busca de mais. Por si, pelos seus, pelo que acredita fazer a vida valer a pena. Caso o desejo não se manifeste, muita coisa bagunçada. 

Portanto, da psicologia até a sua (que me lê) atuação ou trabalho, saber o tamanho do próprio valor é um grande aliado de cada uma de nós. É o que a faz brilhar e se diferenciar entre os pares. Se eu pedir para você se descrever profissionalmente em poucas palavras e poucos minutos, ou seja, um pitch, o que seria dito?

Já disse aqui e repito: o que todas fazemos tem uma infinidade de outras mulheres fazendo também, mas como você faz é o que gera desejo nas outras pessoas em ser sua paciente, cliente, mentorada e etc. 

Agora que você já sabe que precisa saber o seu valor, comece escrevendo ele num papel que esteja ao seu alcance. Que cada letra dele seja uma asa em crescimento de um longo e próspero vôo. 

Por fim, deixo um alerta: ter muitos anos de vida laboral não é sinônimo de maturidade ou sabedoria ante desafios. Tem muita asa quebrada por aí, não é ?

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