Marca pessoal, qual é a sua?

Cara leitora, semana passada trouxe a reflexão sobre ser nuvem ou arco íris com a intenção de fazê-la perceber seu comportamento. Hoje quero analisar com você um tema muito em voga nos últimos 5 anos, e que na pandemia tomou altas proporções devido à maior exposição da imagem nas redes: marca pessoal.

Não sou especialista na área, mas o foco do artigo será o impacto desse trabalho nas pessoas e principalmente nas lideranças.

O trabalho de marca pessoal é muito importante, ele pode rankear um profissional no mercado de trabalho com um ticket bem elevado. Eu penso que só é necessário tomar alguns cuidados, pois um trabalho sobre sua marca pessoal bem feito vai além da “paleta de cores”.

Conceitualmente, marca pessoal é o processo de definir e promover o que você representa como indivíduo, nada mais do que toda experiência, habilidades e VALORES que diferenciam você.

Dentro deste contexto, o Branding pessoal ou marca pessoal trabalha alguns pilares, eu gosto muito de três:

AUTOCONHECIMENTO – você precisa saber quem você é na essência, entender seus gostos, qual seu propósito e quem é você no mundo. No mundo cada vez mais acelerado, é comum muitas vezes nos descolarmos de nossa essência e nos perdermos do propósito, mas acredite, nada é mais importante do que nos alinharmos aos nossos valores e crenças positivas que nos ajudem a evoluir.

DIFERENCIAÇÃO –  é o que te faz diferente dos demais. E não se trata de autoridade, sabemos que autoridade é importante na marca pessoal, pois quando nos tornamos referência num segmento isso agrega valor à sua marca, afinal a reputação resulta do que falam de você.

Quando se fala de diferenciação é você achar aquele espaço no seu nicho pra fazer diferente da maioria, dando a sua assinatura. Um exemplo, se seu negócio é um salão de beleza e você tem duas recepcionistas e uma delas tem um jeito de atender que vai além do que você pediu pra fazer, ela se destaca ou não pra você? Tenho certeza que sim.

PERPETUAÇÃO DE VALOR– esse para mim é o principal pilar. Você já se conhece, entendeu o que te diferencia das outras pessoas e como as pessoas vão te procurar, preferir o seu produto/serviço, enfim como elas vão saber sobre você?

Isso só será possível se você gerar valor na vida das pessoas, seja pessoal ou profissional, e a melhor forma disso acontecer é passar seu conhecimento à frente e não só de forma “paga”, mas gratuita.

Eu acredito muito no poder da marca pessoal, mas hoje presenciamos no mercado profissionais com ideias distorcidas sobre essa técnica, e indo em busca apenas da embalagem:

  • Paleta de cor para a vestimenta
  • Visagismo
  • Oratória
  • Exposição nas mídias para tornar-se conhecida(o)

Cara leitora, deixo claro que esses tópicos acima são importantes, mas não se sustentarão sem os pilares. Sabe porque?

Sem conhecimento de quem você é de verdade,  não conseguirá entender o seu propósito, ahh, e este não pode ser só financeiro, o dinheiro é resultado. Quando você coloca o dinheiro à frente, você deixa de cultivar as relações com as pessoas e as pessoas percebem quais são as suas verdadeiras intenções, ou seja, não terá o que passar ao outro.

E o que tudo isso tem haver com liderança? Tudo.


Como você vai inspirar pessoas se você não tem um propósito, tem um discurso vazio e não tem o hábito de ensinar, dar a mão às pessoas sem querer nada em troca?

Muitos líderes reclamam da falta de engajamento, mas pelo que suas equipes deveriam estar engajadas? E no que você está engajada?

Conforme você for avançando nas etapas da marca pessoal, confira se não está se afastando de você e dos outros. Não crie um personagem, apenas seja você em evolução.

Lembre-se, marca pessoal é aquilo que falam de você quando você não está presente!

Excelente semana Donadelas!

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