Garfo, uma história dos diabos
Já falamos que a história não começa quando você entra nela, antes, em algum momento alguém já fez ou falou algo. Também não damos muita atenção a como os objetos que usamos hoje em dia surgiram. Simplesmente usamos e até achamos que sempre foi assim.
Pois bem, os talheres que usamos atualmente foram surgindo ao longo do tempo e nem sempre tiveram o formato que têm hoje em dia.
O homem das cavernas usava um machado ou até mesmo um instrumento bem rudimentar semelhante à faca, feito de pedra, para caçar e comer.
As colheres também não demoraram muito a surgir, claro que não exatamente como vemos atualmente.
Porem, o garfo foi o utensílio que mais demorou a aparecer. Lembrem-se de que os antigos entendiam que o alimento vinha de Deus, e portanto deveria ser levado à boca com as mãos.
Os primeiros registros históricos de utilização de um utensílio semelhante a um garfo vem da China, onde foram encontrados os primeiros garfos feitos de ossos, na província de Gansu, centro norte da China. Porém, não há registros se eram usados para cozinhar, servir ou mesmo comer.
No antigo Egito, em Roma e na Grécia, os garfos também foram usados, mas não à mesa, sempre como utensílio de cozinha.
O primeiro registro de utilização de garfos para comer dão conta que Catarina de Médice, esposa de Henrique II, levou em sua bagagem várias dúzias de garfos de prata. Eram garfos de apenas duas pontas que foram logo rejeitados pela Igreja, por serem parecidos com chifres do demônio.
Fato é que o uso do talher se espalhou para o resto da Europa e de lá para o mundo.
Durante sua vida, o garfo recebeu muitas versões até chegar ao visual moderno de hoje. Esse modelo com 4 dentes e design curvo foi introduzido na Alemanha, no século XVIII. Com o surgimento do aço inoxidável, a fabricação passou a ser mais fácil e outros utensílios de cozinha surgiram.
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