Final de semana é prêmio, sim!

"Fita métrica e balança para mulher empreendedora focada em autoconhecimento e saúde."

Lutar contra o óbvio é combate perdido anunciado! Estou investindo no centésimo programa de emagrecimento da minha carreira de mulher que quer ser phoda em todos os sentidos. Já começo essa conversa dizendo que foi exatamente este o termo que usei no questionário pré-consulta da nutri: “phoda!”

Com base neste parágrafo introdutório já poderia parar de escrever, porque meu senso de expertise em Autoconhecimento está gritando na minha cabeça. @ariannearaujo, nossa psicanalista DD sublinharia a frase: “mulher que quer ser phoda em todos os sentidos” e me ligaria com o convite pronto para o seu grupo terapêutico “Com.tato”, abrindo espaço para discutirmos sobre esta minha fala.

Fecho esta porta e me debruço com você sobre o nosso papo de hoje, que é: ricota, alface, água e os novos olhares sobre o bem nutrir. O Programa que escolhi trata de nutrição comportamental, propondo não só cardápios, mas uma relação delicada e atenta às minhas histórias, hábitos e emoções relacionadas ao meu comer.

Animada e disciplinada, me vejo no primeiro final de semana com a recomendação carinhosa da Nutri para que eu não me perca nos excessos que a ocasião pode instigar…

Neste exato momento, a mulher profissional em Comportamento humano toma as rédeas: final de semana é culturalmente dias de excessos: dias de extravagâncias, de experiências novas, de permissões. É carregado de crença pessoal e social. Um padrão muralha que se desejarmos encarar de frente vamos nos machucar.

No final de semana merecemos dormir até mais tarde, tomar banhos mais demorados, aceitar os convites de festas, cozinhar macarronada aos domingos para a família ficar longas horas na mesa posta, conversando sobre as lembranças da infância. Nosso cérebro não está programado para vigilâncias nesses dias, ele se sente mais liberto e isso também se relaciona ao comer.

Final de semana é prêmio, sim! Descarregamos uma semana cacete cheia de desafios, de regras e compromissos de gente grande. A luta não é torresmo x brócolis, a luta é sobre crenças e valores muito arraigados no inconsciente coletivo, é sobre libertar-nos, ainda que temporariamente, de vidas difíceis, com problemas reais. É sobre pertencimento.

A vulnerabilidade de todas nós existe e ela não deve ser preenchida com negação. Precisamos pensar juntas porque essa equação é nossa! Há tantos processos acontecendo no desejo de emagrecer. Sinais amarelos, ainda que carregados de orientações amorosas, abrem portas para muitos fantasmas, escalando em diferentes níveis para um filme de terror.

Escolhi uma Nutri maravilhosa para estar comigo nesta jornada, @ju.nakabanutri e meu artigo é  uma homenagem a ela, uma mulher que carrega a bandeira da nutrição consciente, combatendo na sua prática, as mentalidades de dieta e nos conduzindo para uma consciência alimentar. Esse texto traz referências do que estou aprendendo com ela.

Vou sugerir a Ju para trocar o alerta do final de semana por uma campanha: “Você pode no final de semana!” Pode ir ao boteco com o marido, trocar a cerveja pelo coquetel e a panceta pela brusqueta de tomates e manjericão (ela já me disse isso), pode ver doramas na Netflix e trocar a pipoca pelo Kimchi e tofu e viver o domingo familiar regado de carnes grelhadas com tipos diferentes de saladas incríveis para ir se deliciando até o café da tarde.

O que precisa mudar é a chamada de ação para que nosso “finde” seja um prêmio sim, assim como a nossa comida e seus prazeres inegáveis.

Beijo beijo                          

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