Abraçando mudanças

Nada melhor que um começo de ano para falar sobre escrever novos capítulos de nossas vidas, certo? Eu sei que março já chegou, mas dizem que o ano só começa depois do carnaval, então, aqui estamos.

Novos ciclos, novos capítulos, uma nova pessoa… Tudo isso tem um ponto de partida: Mudanças. Onde há a quebra de um padrão e o esforço para se criar outro em prol de uma melhoria. Onde o desconforto é a curto prazo e a conquista a longo prazo.

E eu acredito que existe uma beleza muito grande em decidir mudar.

Primeiro, isso demanda aceitar que você pode mudar. Nada nessa vida é imutável, permanente, porque você seria? Porque viver eternamente em um só capítulo da vida se você pode ter vários?

Segundo, fazer uma análise de tudo aquilo que não lhe corresponde mais, seja um hábito seu, uma amizade, um emprego, um relacionamento, etc. Analise tudo aquilo que não lhe agrega. O que pode ser retirado? Esse processo não tem duração definida, mas não acredito que ele seja rápido.

Terceiro, quebrar esse padrão fortíssimo que se chama rotina e pode incluir pessoas tóxicas, hábitos não saudáveis, crenças limitantes, cidades que não são mais acolhedoras. A tarefa não é fácil, e o esforço é diário. É cansativo e você sente saudades daquilo que já lhe era conhecido e onde tudo parecia mais fácil, já que a nostalgia tem tendência de nos lembrar apenas das coisas boas, mostrando um passado mais incrível do que ele foi de fato (“o golpe tá aí, cai quem quer”).

A beleza mora aqui, nessa coragem de escolher por conta própria viver todas essas etapas em prol da sua maior prioridade: você mesma.

Que você não se esqueça que você é sua maior prioridade em todas as mudanças da sua vida.

Um chêro.

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