A vida é feita por mil nadas. Como focar no que realmente importa?

A vida é uma jornada repleta de experiências, momentos e detalhes. No entanto, em meio a um conjunto específico de comportamentos que te levam à evolução, promovendo a grande oportunidade de você encontrar significado, propósito e felicidade; existe também um mar de “mil nadas”, onde não existe dopamina suficiente para alegrar o seu coração.

Quero hoje trazer a reflexão sobre como você pode direcionar a sua atenção para o que realmente importa e evitar a dispersão de energia que te consome.

Já percebeu o quanto você gasta tempo com distratores que, na maioria das vezes não colaboram, verdadeiramente, para o enriquecimento da sua vida pessoal? Dois deles estão na lista dos mais tóxicos:

O maior é o das preocupações constantes, que aumentam o nível de estresse no dia a dia. Quando a mente está preocupada com problemas pessoais, financeiros ou de saúde, é difícil concentrar-se em tarefas cotidianas e manter a produtividade.

Sendo um comportamento absolutamente comum a todas, por que é então um distrator?

Porque na grande maioria das vezes, você fica ruminando os desafios por dias, criando na mente o cenário mais adequado para resolvê-lo e assim, nesse quebra-cabeças que não se encaixa, adia a ação de ir lá e fazer.

O problema que é real, vai ganhando vida própria no seu pensamento, como se fossem brotos de uma árvore crescendo. Perde o seu tamanho original e se expande: preocupações financeiras, com a própria saúde ou a de entes queridos, relacionamentos familiares e amorosos, sucesso no trabalho, autoestima e aceitação…

Dentre as mil elaborações que você criar, só uma delas será a opção: aquela onde você coloca a energia no movimento de resolver: negociar a dívida, marcar a consulta no médico, falar com quem está te entupindo de chateação, decidir cuidar de você. Se isso não for feito, com data e hora marcada, os mil nadas continuarão tomando posse.

O segundo distrator dos mil nadas é o uso dos dispositivos eletrônicos e o tempo gasto nas redes sociais: O que você tem a ver com o acidente do Kaique Brito? Note bem: compaixão é uma coisa; ficar polemizando por que o amigo ficou paralisado diante da cena é outra coisa. A gente se interessar pela notícia é uma coisa; ficar gastando tempo dizendo o que ele deveria ter feito é outra coisa… A necessidade de participar da vida ou de um assunto que não impacta em nada no seu dia a dia, gera dificuldade de concentração e foco nas suas tarefas importantes. Você troca você, pelo assunto do momento.

Em troca de mil nadas, decida viver em paz com a sua mente e com a sua alma. Cuide firmemente do seu processo de aperfeiçoamento.

No fundo no fundo, a experiência da vida é bem assim: Você com a sua consciência e duas ferramentas essenciais: a sua mochila, com a sua bagagem de valores e conhecimentos e um pedaço de giz, para traçar a linha no chão, demarcando sempre o limite pelo qual você não ultrapassará. O seu inegociável.

Beijo beijo.

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