Startups e investidores

Dentre os negócios inovadores deste século estão as startups. Por serem empreendimentos concebidos para serem escaláveis e com o objetivo de resolverem problemas relativos à melhoria de um produto, serviço ou processo, de forma ágil, esse tipo de negócio tem atraído cada vez mais investidores.

Segundo o relatório Inovação em Movimento, realizado pela empresa Cortex, existem no Brasil cerca de 12.040 startups, nos diversos portes de empresas, ou seja, micro, pequeno, médio e grande, sendo a maior concentração no porte da microempresa.

Essa modalidade de empresa movimenta bilhões de dólares em negócios nas áreas da tecnologia da informação, serviços, varejo, financeiro, educação, indústria e outros. Só no ano de 2021 foram US$ 9,4 bilhões em investimentos. Um dos melhores anos para o desempenho desse tipo de empreendimento.

Já o ano de 2023 iniciou com a crise americana decorrente da quebra do Banco Silicon Valley. Essa crise impactou startups no mundo inteiro encarecendo o crédito para essa modalidade de empresa.

A crise que prejudicou empreendedores e investidores e ficou conhecida como o “inverno das startups”.

Mas mesmo com a diminuição dos aportes realizados em startups alguns empreendedores viram ali uma oportunidade para continuar investido. O Brasil foi um dos países que manteve alguns investimentos, especialmente por ter certa capacidade de superar crises.

Mas a pergunta que não quer calar é o que atrai os investidores para essa modalidade de empresa?

Por serem empresas mais enxutas, ágeis, escaláveis e nascidas com DNA na inovação, acabam se tornando mais leves que as empresas tradicionais e com probabilidade de retorno mais rápido.

É obvio que nenhum investidor, seja pessoa física ou fundo de investimento, aporta recursos em negócios que ofereçam riscos ou apresentem baixa capacidade de retorno. Para que que um investidor decida investir em uma startup muitos estudos são realizados e o processo de acompanhamento e observação são essenciais e necessários.

Existem diversos tipos de investimentos e em diversas fases da startup, desde o seu início, em que o risco é maior, até à sua consolidação no mercado. Citamos aqui os 3 mais conhecidos:

1. Investidor-anjo – pessoa física ou jurídica que injeta recursos em uma startup com potencial de crescimento;

2. Aceleradoras – empresas consolidadas que realizam rodadas de investimento para impulsionar o crescimento de uma startup. Algumas Aceleradoras também oferecem serviços de mentoria, com o objetivo de reduzir os riscos do negócio;

1. Venture Capital – capital de risco, em tradução livre. Normalmente é ofertado a startups de médio porte, para que a empresa possa aperfeiçoar seus produtos ou serviços.

Existem ainda editais específicos para determinados segmentos ou setores. Normalmente são programas de aceleração, em que os recursos podem ser utilizados para a ideação (concepção), mentorias, capacitações e premiações.

Para quem deseja crescer é importante ficar atenta a essas modalidades de investimentos. Recentemente o Sebrae lançou o Edital Inova Amazônia, com o objetivo de estimular ideias inovadoras na área da bioeconomia.

Visite o site e confira. Quem sabe a sua ideia pode ser contemplada?

www.sebrae.com.br/inovaamazonia

Sucesso!

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