Consumo sustentável

As discussões sobre a sustentabilidade do planeta estão cada vez mais na pauta dos governos, grandes corporações e dos pequenos negócios também. Na semana passada líderes da ONU se reuniram com o objetivo de “promover o relacionamento e o intercâmbio em relação aos modelos de negócios que têm como premissa os ODS e a Agenda 2030” – Revista Exame.

Estamos em 2023 e ainda falta muito caminho a percorrer até 2030, que parece estar longe, mas não está. O Brasil avançou em muitos aspectos no tema sustentabilidade, mas ainda existem muitas pautas que precisam avançar e pouca coisa foi colocada em prática. Assuntos como a pobreza, saneamento básico, fome, educação e consumo sustentável têm sido muito debatidos, mas a prática nem sempre corresponde à teoria.

Alguns desses temas, ou a maioria, dizem respeito às políticas públicas dos governos em suas várias esferas. Outros podem ser adotados pelas empresas privadas e por nós consumidores. Vide as boas práticas ESG que vem ganhando cada vez mais força, nos últimos anos.

Os valores preconizados pelos ODS e ESG são o caminho certo para alcançarmos os princípios do Pacto Global. E, em meio a esse turbilhão de exigências e informações temos uma geração que está crescendo com o pensamento focado no consumo sustentável: a geração Z. Dentre todos os desafios a superar, a adoção pelo Consumo Sustentável é aquele que está mais ao nosso alcance.

Nos próximos 10 anos eles (os Z), juntamente com a nova geração Alpha (crianças nascidas a partir de 2010) corresponderão a aproximadamente 50% dos consumidores ativos. E para conseguirmos manter essa geração consciente precisamos agir agora.

E nos perguntamos: como adotarmos uma disciplina de consumo sustentável?

Primeiramente fazendo escolhas: produtos que sejam naturais, que não utilizem aditivos químicos, que suas embalagens possam ser recicladas, que os fabricantes empreguem mais pessoas e adotem sistemas de inclusão, que consumam menos água e energia em seus processos e que se preocupem com a sustentabilidade do planeta.

Sabemos que essa ainda não é a prática de todas as empresas brasileiras, mas muitas delas vêm fazendo boas escolhas e estão trabalhando no caminho certo. A nossa responsabilidade como consumidores é fazermos a escolha certa e, de certa forma, pressionarmos o mercado a adotar práticas sustentáveis.

Mas, uma dica importante. De nada vai adiantar fazer escolhas sustentáveis ou pressionar o mercado se EU, como cidadã, não fizer a minha parte para a manutenção da vida no planeta.

Implantar boas práticas na minha empresa, segregar e destinar de forma correta os resíduos gerados em meu local de trabalho e em casa, praticar uma gestão inclusiva e respeitosa e contribuir para a redução das desigualdades também é SUSTENTABILIDADE e pode ser um bom começo. Pense nisso.

Sucesso.

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