Único segredo para ter uma rede de contados valiosa

Vou resumi-lo em três palavras: GOSTE DE PESSOAS.

É simples assim, eu não precisava escrever mais nada, mas aí o texto ficaria muito simples, então vou considerar algumas coisas para refletirmos melhor sobre isso.

Não tem como você desenvolver uma rede de contatos se você não gosta de estar com as pessoas. Se você só prioriza você, sua família e amigos próximos, essa é a sua rede de contatos, e tudo bem se é isso que você de fato deseja. Essa rede é a sua base, não pense que vai estender para muito mais gente. No máximo os amigos próximos dessas pessoas podem te acessar ou você pode acessá-los, ma lembre-se de que é uma rede pequena.

E cá entre nós, gostar da família e amigos pessoas é o mínimo que fazemos. Então se você não está disposta a fazer mais do que isso, vai ser difícil ampliar sua área de influência.

Para expandir sua rede, é necessário gostar genuinamente de pessoas, pessoas novas, que você também não conhece, indivíduos que estão fora do seu ciclo de amizade atual.

Quem se sente bem perto de outras pessoas são indivíduos que potencialmente estão abertos ao novo, desejam conhecer mais gente, saber suas histórias, contribuir com algo, tentar entender, ajudar…, estão dispostas a absorver detalhes, simplesmente por que isso é natural para o processo de relacionamento deles.

Isso não significa que estão o tempo todo rodeadas de gente, não é assim. O diferencial está em dedicarem-se de maneira total quando conversam ou interagem com alguém, retendo muito mais informações durante esses encontros, para posteriormente entregarem algo de valor a partir do que foi conversado.

Percebemos durante uma conversa quando alguém está interessado verdadeiramente em nós, na nossa história, nossas emoções e contexto, por outro lado também identificamos quando isso não ocorre, quando verificamos que o interesse é apenas pontual, para receberem algo em troca. Se percebemos isso vindo de alguém, o que nos faz pensar que os outros não percebem quando fazemos o mesmo? Manter as pessoas perto, ligar de vez em quando só para saber como está, cumprimentar em datas especiais, surpreender em outros momentos com uma mensagem de ânimo, enfim, preocupar-se verdadeiramente com nossos contatos e demonstrar isso, nos diferencia dos demais que estão apenas em busca de favores pontuais.

Que tipo de pessoa você é na maioria das vezes? Faça essa reflexão… Analise a qualidade das suas interações com seus amigos, parceiros, clientes, outras pessoas. Quantas vezes você conversa com alguém sem olhar o celular? Quantas vezes você registra a conversa em sua mente e posteriormente lembra do que a outra pessoa disse, liga ou envia uma mensagem com uma contribuição que surgiu a partir daquele bate papo?

Qual tem sido o interesse quando você conversa com alguém: aprender, trocar, mostrar seu conhecimento, falar de forma compulsiva, ouvir com atenção…?

Escreve nos comentários, quais suas reflexões sobre esse tema. O que te deixa frustrada numa conversa ou no relacionamento com alguns contatos? Qual comportamento você pratica que acredita que poderia ser melhorado para estabelecer melhores conexões? Como podemos desenvolver nosso networking de forma saudável? Vou gostar de continuar essa conversa com você!

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Comentários

    1. Exatamente, Cleiton.
      Quando somos transparentes e expomos nossas necessidades para as pessoas, elas identificam essa verdade e tendem a nos ajudar, porém quando não fazemos isso, e temos um interesse oculto, não revelado para a pessoa que estamos solicitando algo, ela se sente traída e pode se magoar. Diante de tantas estratégias mirabolantes para formar e manter uma rede de contados, eu sinceramente acredito que a máxima de gostar de pessoas é a base.
      E quando a gente tem isso dentro de nós, fica mais fácil lidar até com as pessoas que não gostamos. Não porque iremos tratar com falsidade, não é isso. Mas por que sobretudo, por gostarmos de pessoas, tendemos a tratar, minimamente, com respeito.

  1. Quando vi o título na head line, pensei no que hoje gera essa aderência nos relacionamentos, interações e audiências. Me veio imediatamente: “a verdade”.
    Concordo plenamente com o que você afirma no seu texto, pois a atenção continua sendo prioridade, e creio que hoje, mais ainda. Com tantas oportunidades de canais e conteúdos, nos vemos muitas vezes dispersos na comunicação. E como você diz, se eu escutar meu interlocutor com “mindfulness”- atenção plena – , tenho toda a condição de fazer a entrega certa da forma certa, contemplando com louvor a sua presença e necessidade.
    O pessoal que gosta do título de multitarefas, deve tomar cuidado, pois o que parece elogio é, na verdade, um risco à saúde e bem-estar emocional. Além disso, segundo especialistas, a falta de concentração e foco nas atividades, geram cerca de 42% de perda de produtividade.

    1. A atenção será prioridade em todos os tipos de relacionamentos. Muitas pessoas criam perfis em redes sociais diversas, participam de inúmeros grupos, mas poucas vezes interagem quando percebem que não vão ganhar nada em troca, esse comportamento não converte bons relacionamentos. Uma pena, porque nunca tivemos tanto acesso às pessoas, e vejo que muitos estão mais isolados que antes.