Shopping não é a sua casa
Foi-se o tempo em que a vida nas cidades girava em torno da praça da Matriz.
Na pracinha em frente a igreja, os casais namoravam, as crianças brincavam, as fofoqueiras observavam a vida dos outros e lá pelas tantas os bêbados dormiam nos bancos.
Os tempos mudaram e a pracinha virou o Shopping Center, o lugar onde as pessoas namoram, encontram os amigos, passeiam.
Porém, também sinal dos tempos, o que se tem visto ultimamente é um certo abuso no uso desse espaço público.
Parece que as pessoas relaxaram no comportamento e se sentem tão à vontade que agem como se estivessem em suas casas.
O mesmo se tem verificado em outros lugares públicos como aeroportos e rodoviárias.
Cada um faz o que quer. Tem gente dormindo pelos bancos, tem gente namorando como se estivesse dentro do seu quarto, absurdamente à vontade.
Infelizmente no Brasil ainda se tem o mau hábito de julgar as pessoas pela forma como estão vestidas.
O resultado disso é que quem gosta de andar mais à vontade ou faz um estilo mais casual é observado de cima a baixo por vendedoras que pré julgam o cliente.
Por outro lado há clientes que acham que podem tudo e tratam os vendedores sem o menor respeito.
“Pera lá”! boa educação e boas maneiras são princípios básicas em qualquer país civilizado.
Vendedores e clientes deveriam praticar isso no dia a dia e copiar o modelo de civilidade dos países do primeiro mundo.
Já que o que nos resta atualmente são as praças de alimentação e os corredores dos shoppings,
que tal mudar de atitude e praticar o respeito e a consideração com os outros, é assim que cresce uma nação, com civilidade.
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