Porque fazemos o que fazemos hoje

Sempre ouvi dizer que a história não começa quando você entra nela. Mais pura verdade.

O aperto de mãos, como forma de cumprimento, existe desde o século V a.c, simbolizado por uma estátua da Saudação entre Atena e Gera, no Novo Museu de Acrópole, em Atenas.

Dizem os historiadores que, ao usar a mão direita para cumprimentar alguém, ficavam claras as boas intenções da pessoa. Lembrando de que as pessoas usavam as armas, como espadas, com a mão direita, o gesto de estender mostrava que a pessoa não estava disposta a puxar a arma.

Você ouve desde criança que não se deve colocar os cotovelos em cima da mesa, mas ninguém te explicou que antigamente as mesas não eram firmes como as mesas de hoje, eram meio improvisadas, ao colocar os cotovelos como apoio havia o risco de a mesa virar e derramar tudo no chão.

O ato de brindar também vem da Idade Média, os reis e os poderosos viviam com receio de ser envenenados, então ao brindar, batiam uma taça na outra, provocando que algumas gotas da bebida caíssem sobre a outra pessoa, se houvesse veneno o outro poderia ser envenenado também.

Naquele tempo era preciso bater forte uma taça na outra, hoje em dia quanto menos barulho e quanto mais discreto melhor. Havia também um outro ponto, o brinde deve ser feito com a mão direita, novamente para evitar ser atacado pelo outro.

Nossos ancestrais acreditavam em espíritos e tinham vários rituais para espantá-los, um deles diz que, se bocejar com a boca aberta, a alma da pessoa poderia ir embora. Eu acredito mais que é porque os dentes eram mal cuidados e ninguém queria mostrar.

Na época da peste, em 590 d.c, o papa Gregório Magno ordenou que todo aquele de espirasse fosse abençoado, surgiu o famoso “God Bless You” ou Deus te abençoe, já que o espirro indicava a pessoa que estava infectada.

Artigos relacionados

Comentários