Mulheres na Tecnologia
As mulheres têm desempenhado um papel representativo na área de inovação e tecnologia, nos últimos anos. Com a ascensão dos negócios na modalidade de startups a participação cresceu ainda mais. Escolas do ensino fundamental e médio, com as do Sistema SESI, têm estimulado muito a participação das mulheres em eventos de inovação.
Mas apesar dos avanços, a presença feminina ainda é desproporcional em comparação aos homens. De acordo com o Conselho Federal de Engenharia – CONFEA, em 2022, o percentual de mulheres registradas como engenheiras era 19,3%. E se segmentarmos por tipologia de engenharia, a Civil é a que concentra o maior número de mulheres.
Na área de TI, uma pesquisa do IBGE apontou que apenas 20% dos profissionais que atuam nessa área são mulheres e, não necessariamente, formadas em Engenharia ou Ciência da Computação. Essa realidade é tanto em sala de aula, como no mercado de trabalho.
Avançamos muito na participação feminina, em muitas áreas de trabalho, mas ainda temos muito a percorrer. Profissões como médicos, advogados, administradores ainda são as mais procuradas no Brasil.
Mas sabemos nenhum país se desenvolve se não for através das áreas técnicas e exatas. E esse comentário não é nenhum demérito a nenhuma outra profissão. Até mesmos as áreas médicas, humanas e sociais necessitam de tecnologia e inovação por trás delas.
E como fazer para que esse percentual cresça?
Primeiramente investindo em educação de qualidade. E, aqui vai a minha opinião, sobre a necessidade de revisão dos diversos conteúdos aplicados na jornada de ensino brasileiro, desde a educação infantil até a superior. E isso vale para todas as áreas (ciências sociais e exatas).
Outro aspecto importante é a valorização da mulher nesse campo de trabalho. E isso pode-se dar na oferta de vagas, incentivos, dentre outros. Nada voltado para criação de cotas, mas de respeito ao trabalho desenvolvido por nós mulheres.
Sabemos que podemos muito.
Sucesso mulheres. O ano está só iniciando.
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