Fale, eu escuto!

Você sabia que a cultura organizacional é fundamental para que seu negócio, mesmo que seja de poucas pessoas envolvidas no processo? Sendo clara, alavanca seus processos de trabalho, incluindo as vendas do seu serviço.


Para quem ainda não está familiarizada com o termo, a cultura organizacional, em linhas gerais, é o conjunto de elementos: práticas, hábitos, comportamentos, políticas internas e externas; que influenciam o clima de uma empresa, que por sua vez fala da compreensão das necessidades, preocupações e percepções dos colaboradores da empresa.


Lembrando que o principal ativo de uma organização são os seus colaboradores, hoje falaremos sobre as causas cotidianas de desentendimentos e até de brigas no ambiente de trabalho. Você pode até me questionar: “mas, Arianne, meu negócio é pequeno e somos poucos” ou “não tenho equipe, atuo sozinha, a depender do período do ano eu contrato ajudante”, como quem me diria que essas ideias não servem para você, deixo meu lembrete de que toda a organização e ideias sistematizados, profissionaliza e entrega qualidade inquestionável para quem contrata seus serviços.


Discutir sobre depressão, ansiedade, burnout e afins está em alta. Pesquisa do Instituto IPSOS traz 53% de brasileiros declaradamente com algum prejuízo na saúde mental no ano de 2020. A gestão de conflitos abordada na semana passada luta contra tais problemas em tempo hábil o bastante para que não cresçam as dificuldades ao ponto de contabilizar prejuízos graves para os envolvidos. 


Aí entra o setor de Recursos Humanos (RH), para gerir conflitos internos e, até mesmo, que suas práticas possam ser adaptadas em todo o tipo de empreendimento, pois resumidamente, podemos entender o RH como uma fonte de recursos desenvolvedora do potencial de cada um. No consultório, executivas encaminhadas pelo RH para uma avaliação psicológica ou mesmo a própria pessoa reconhecendo precisar de escuta psicanalítica é um número que só cresce.


Quais as principais queixas recebidas enquanto conflitos?

  • Estrutura: lacunas ou falhas na rotina diária, dados incompletos e/ou políticas internas.
  • Comportamentos: esses são campeões de reclamações, fala das indiscutíveis diferenças de personalidade e dos valores interpessoais, assédio ou abuso de poder, emoções delicadas e em profusão a serem administradas.
  • Acontecimentos externos: eventos fora do âmbito e até mesmo do controle de gestão que abalam o fluxo de trabalho (enchentes, falta de luz, pandemia).


De modo geral, falhas gigantescas de comunicação e administração ineficiente, em todos os seus piores desdobramentos, são facilmente identificáveis do pequeno ao grande negócio. A boa notícia é que exatamente por serem corriqueiros, são solucionáveis sem grandes amarras, após identificados.


Agora conta para mim na caixinha de comentários abaixo: os conceitos fundamentais sobre gestão de conflitos ficaram claros?

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