Como monetizar o conhecimento pelas experiências e pelas ideias?

Semana passada falávamos sobre procrastinar e o quanto isso pode atrasar, literalmente, nas atividades de vida diária. Também, na coluna anterior, foi ressaltado que é um hábito tão comum que enraíza as pessoas em suas rotinas, principalmente se o prazo não tem data ou é algo a contar, por exemplo, de semanas. Por que não deixar para depois, afinal há tempo, não é?


Quando falamos de empreender, deixamos claro para você que é muito além do capital a aportar ou dados mensuráveis acerca de produtividade, e sim sobre você ser parte das condições do seu próprio negócio. Certamente, em algum momento de sua trajetória profissional ou mesmo agora, enquanto me lê, se pergunta em suas ideias como fazê-lo, tendo em vista que essa é a solução encontrada por muitas pessoas para transformar suas vidas.


Na clínica e nas mensagens diretas de rede social, a fala direcionada a mim gira em: criar e/ou formatar algo próprio, de preferência, inédito; “mudar de vida”, isto é, proporcionar segurança financeira para si e os seus; realizar cursos, eventos e viagens, há muito acalentados em agenda mental de anos tão idos quase esquecidos. Muitas sessões depois de alcançar os porquês de não ter feito algo de diferente até agora: 

O tempo do entendimento caminha no descompasso do tempo do metaverso.

Infelizmente, esse desconhecimento de si leva a milhares de milhões de mulheres a terem uma vida laboral repleta de frustrações que atropela as demais áreas. Ou, seria o inverso, lembrando que somos seres sociais, afetadas pelo ambiente, sensíveis e humanas, não super máquinas?


Falo aqui com as mulheres que se levantam diuturnamente com zero disposição ou vontade de trabalhar, sem panoramas razoáveis de atuação profissional, menos ainda de promoção interna, participação nos ganhos ou algo que sinalize positivo. Boletos e atribuições são tantos que o medo sela aliança com a permanência em trabalhos ou empregos que não se identificam. Na clínica, as falas trazem até o medo de sentir medo.


Transformar as ideias em negócio. Animador, não é ? Nos termos contemporâneos, você lê isso redes sociais afora como transformar seu nome em autoridade em dado ramo de atuação, fazer o que você domina de forma tão genuína que vende como solução de questões de demandas de um público nichado, quiçá ouvir as dores de seu público e você oferecer o que ele não sabe que precisa. Monetizar o conhecimento pela experiência e pelas ideias.


Volte algumas casas no jogo da vida. Quando crianças, ingressamos na escola e estudamos alguns conteúdos com maior entusiasmo que outros, o que quer dizer – em termos psicanalíticos – que indiretamente aceita e valida suas perdas e que topa a reposição, aqui, com o conhecimento.


O conhecimento estrito oferecido pelo mundo que a obrigou a fazer escolhas, que em termos práticos significa perder, abre as portas do universo do conhecimento a ser devorado pela criança, de modo a substituir todo o conteúdo perdido. Neste caso, se busca estabelecer um equilíbrio entre as perdas e as aquisições: conceitos, habilidades ou talentos, isto é, aquisições compatíveis com a cultura.

O conhecimento ajuda a perder o medo.

Se você anda angustiada com seu desempenho de vida profissional, olhe carinhosamente para si. Os humanos vagueiam entre passado, aquilo que já se foi e não se pode mudar; presente como desimportante, já que acena ao futuro, com a gigante responsabilidade do que será. A angústia segue grande? Busque suporte profissional especializado.

A coragem para mudar profissionalmente só acontece após suplantar o que nos assusta, geralmente algo ainda não acontecido e que não é sabido quando, como ou se acontecerá. O que posso afirmar de cá, dos bastidores, é que na próxima sexta estarei conversando com você novamente em tema sugerido pelas mensagens recebidas!

Boa leitura e excelente semana para todas nós!

Artigos relacionados

Comentários