Algumas reflexões sobre o CHATGPT
Toda tecnologia ou inovação seja ela disruptiva ou não, quando é lançada sempre causa frisson no mercado, seja ele de trabalho, da educação ou no social. E não tem sido diferente com o ChatGPT.
Desde que foi lançado como a evolução da IA – Inteligência Artificial o GPT tem sido elogiado por aqueles que acreditam que essa tecnologia contribuirá para a educação e as relações sociais e dará mais agilidade aos processos no mercado de trabalho, como aqueles que pensam exatamente o contrário.
A polêmica aumentou com a declaração do próprio criador da inovação – Elon Musk, quando divulgou sua preocupação com os perigos que ela pode proporcionar à civilização.
É possível que ambos os grupos acima estejam certos. Estudos têm sido realizados para provar que a evolução da IA pode, ou não, ser benéfica à civilização. O grande diferencial nisso tudo está exatamente no homem que a opera e em sua inteligência real.
Na semana passada um fato curioso aconteceu comigo. Conversando com alguns colegas de trabalho, que participaram de um evento de inovação, percebi o entusiasmo de alguns e a preocupação de outros. Achei interessante quando um deles encantado com o ChatGPT descobriu que a IA só oferece a melhor resposta se você (humano), souber fazer a pergunta certa. Aí ele chegou à brilhante conclusão a inovação “ainda” depende do humano.
Isso é bom, pelo menos por enquanto. Mas, até quando isso acontecerá? É uma questão que ainda não possui respostas concretas. Creio que a polêmica pode-se dar em quem está elaborando a pergunta certa para o ChatGPT.
Em um país onde a educação e a inovação não estão nos planos diretores de muitos governos, isso pode ser preocupante, pois poderemos ter respostas erradas para perguntas mal elaboradas. E, diante de fatos como este, é necessário que o Brasil construa pauta sobre a Tecnoética para o bom uso das tecnologias.
A discussão sobre o que é certo ou errado no uso da tecnologia gera um grande paradoxo nas pessoas que estão vivendo sob várias expectativas. E aqui a Geração Z é a mais impactada. Se ela for bem educada, será maravilhoso. Se não for, poderá agravar mais a reflexão ética no uso dessa inovação.
É apenas uma provocação.
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