Verdade e ficção na internet – Como distinguir

Imagem de dois blocos de madeira empilhados, um com um "X" vermelho e outro com um "check" verde, representando a distinção entre verdade e ficção na era digital.

A cada dia que passa está difícil distinguir o que é verdade e o que é ficção na internet. Com Inteligência Artificial gerando conteúdo, replicando informações e gerando conhecimento a partir do aprendizado de máquina está cada vez mais complexo identificar se uma publicação é verdadeira ou não.

No início de junho explorei, em um artigo, os riscos da IA na disseminação de informações falsas e o uso dos deepfakes. Pois informo que em curtíssimo espaço de tempo essa distorção tecnológica avançou assustadoramente e deixou de atuar somente nas redes sociais ou invadindo sistemas bancários.

A IA Generativa evoluiu a ponto de oferecer riscos de segurança às pessoas e empresas. E isso é extremamente grave, especialmente porque dependemos de inúmeras informações para a tomada de decisão nos negócios e em nossas vidas pessoais.

Mas como identificar se o que foi publicado é verdadeiro ou se trata de ficção? A resposta é que está cada vez mais complexo. Mas para muitos estudiosos do comportamento humano, não é uma tarefa impossível.

Como sabemos, toda evolução tecnológica passa por vários ciclos, mas nenhum deles é superior à criatividade humana. Existem competências e especificidades de conhecimentos que a máquina ainda não conseguiu superar.

Mas para que isso aconteça é necessário ter conhecimento, buscar informação e, principalmente, exercitar o pensamento crítico. Uma pessoa que acredita em tudo o que é publicado, sem buscar a veracidade dos fatos, pode se tornar o alvo perfeito para os deepfakes. Existe um ditado na indústria que diz “confiar é bom, mas checar é melhor”.

Com os trilhões de informações disponíveis nas redes, a Inteligência Artificial pode facilmente manipular dados e proliferar informações enganosas, que muitas vezes estimulam o ódio, a inveja, os conflitos e até guerras.

Mas a IA faz isso sozinha? É obvio que não. Por trás de uma máquina tem um homem que, a depender do seu caráter e dos seus interesses, pode produzir ficções incrivelmente sofisticadas e críveis.

Assim, queridas amigas, para distinguir a verdade da mentira ainda vale uma boa dose de raciocínio lógico, pensamento crítico e bom senso. Somente dessa forma, poderemos ter o cuidado e a sensibilidade de compartilhar informações verdadeira e seguras.

Como dissemos, este é o momento da busca do conhecimento, do diálogo e da criatividade. Não vamos permitir que a extinção intelectual nos torne elementos de manobra das máquinas.

A tecnologia existe para nos servir e não para sermos escravos dela.

Artigos relacionados

Comentários