Presente para você

Na clínica, no blog ou no Instagram, todos os dias alguém me pergunta: “Arianne, quem eu sou?”. Venho hoje trazendo filosofia e historia para caminharmos juntas nessa pergunta que; antecipo, não é para mim, mas sim, para você que a faz. 

Desde a Grécia antiga, Sócrates afirmava que a principal função da filosofia era tornar o homem feliz através da autoanálise e do autoconhecimento; onde lançou o postulado de que uma vida irrefletida sequer vale a pena ser vida. Ou seja, o caos e o desespero tão humanos!

Houve quem se dedicasse a classificar os diversos graus de desespero e esse autor responde pelo nome de Kierkegaard. Vamos aos graus? O mais baixo, raso e factível é produto direto da ignorância humana e é aquele tipo bastante inconsequente, que não se implica em nada.

O desespero verdadeiro, por sua vez, prescinde de mínima consciência de si e, por fim, o profundo desespero são desdobramentos de uma gigante ciência de quem se é. Toda essa contextualização para lhe dizer que , nestas linhas de raciocínio, quando algo não caminha conforme o planejado no resultado, as reações não são consequências do fato em si, mas o arrasador fato de sentir fracasso no investimento feito.

O que tudo isso vem a somar no seu universo empreendedor é a ideia em prática de cada uma de nós termos ousadia e coragem em darmos voz e corpo ao que queremos arriscar em nossas atuações; indo além de convenções que pedem que sejamos outras pessoas.

Claro, tenha a razoabilidade e a responsabilidade de executar esse reencontro com você após mergulhar num grande processo de se saber e se acarinhar no bom e no ruim de ser quem você daria conta de ser nessa empreitada.

Afinal, ser quem se é na essência caminha em direção oposta ao perguntado lá no inicio da nossa conversa de hoje, no mundo ideal, à sensação de fracassar e de se desprezar porque não consegue aquela venda, aquele negocio, aquele curso e demais aspirações, não é? Atire a primeira pedra quem afirme nunca ter se sentido assim 🙂