Bom e mau não são relativos: são absolutos

Questionar. Lanço aqui o convite de voltarmos algumas casas no jogo da vida. Crianças, ingressamos na escola, onde estudamos alguns conteúdos com maior afinidade e entusiasmo que outros, o que em termos psicanalíticos seria algo como indiretamente aceitar e validar as perdas (afinal o mundo foi ampliado em vivências e pessoas) e que topa a reposição, aqui, com o conhecimento oferecido pelo mundo que obrigou cada um a fazer escolhas, ou seja, perder, abre as portas do universo do conhecimento a ser devorado pela criança, de modo a substituir todo o conteúdo perdido. Neste caso, se estabelecerá um equilíbrio entre as perdas e as aquisições: conceitos, habilidades ou talentos, isto é, aquisições compatíveis com a cultura. O conhecimento ajuda a perder o medo.

Raciocinar. Se você anda angustiada com seu desempenho de vida profissional, olhe carinhosamente para si. Os seres humanos vagueiam entre passado, aquilo que já se foi e não se pode mudar; presente como desimportante já que acena para o futuro, com a gigante responsabilidade do que será. E o que será? A angústia segue grande? Busque suporte profissional especializado. O conhecimento de si ajuda a perder o medo.

Qual o objetivo da vida? A coragem para mudar profissionalmente só acontece depois de superar o que nos assusta. O curioso é que geralmente é algo ainda não acontecido e que não é sabido quando, como ou se acontecerá. O intuito aqui, hoje, não é vencer ou esgotar polêmicas do mundo do empreendedorismo, tão somente investigar um pouco mais e melhor alguns conceitos que aplicamos para nós mesmas, incluindo o “bom” e o “mau”, pois compreender quem somos é a primeira e principal tarefa da vida.

Boa leitura de coluna concisa e cheia de ponderações até a próxima sexta!

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